Um tapete sem viço, as flores formam no chão,
E em agonia as folhas dançam enlouquecidas!
E esvoaçando deixam para trás a solidão,
Das horas que por mim passam perdidas!
Um cinzento céu!... Escuro!... De monótona beleza,
Envolve num langor de morte, o outono!... A vida,
Passa por mim e segue em melancólica tristeza!
- O que é a existência, senão uma despedida?!
As folhas caem por terra!... Vão-se mortas de saudades!
Deixam - em mim -, a angústia de um tempo passado!
Levam de mim os anos que agora vão finados!
Por entre as árvores, a claridade fenece!... Agoniza à tarde!
Na alameda de plátanos que em delírios construí,
Caminham tão-somente os fantasmas que nunca esqueci!
E em agonia as folhas dançam enlouquecidas!
E esvoaçando deixam para trás a solidão,
Das horas que por mim passam perdidas!
Um cinzento céu!... Escuro!... De monótona beleza,
Envolve num langor de morte, o outono!... A vida,
Passa por mim e segue em melancólica tristeza!
- O que é a existência, senão uma despedida?!
As folhas caem por terra!... Vão-se mortas de saudades!
Deixam - em mim -, a angústia de um tempo passado!
Levam de mim os anos que agora vão finados!
Por entre as árvores, a claridade fenece!... Agoniza à tarde!
Na alameda de plátanos que em delírios construí,
Caminham tão-somente os fantasmas que nunca esqueci!
(Autor: Tanatus)
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