UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA

Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.

Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]

(Autor: Fernando Pessoa)

  

  

 

 


 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Configurar-se a Cristo com Maria

A espiritualidade cristã tem como seu caráter qualificador o empenho do discípulo em configurar-se sempre mais com o seu Mestre (cf. Rom 8, 29; Fil 3, 10.21). A efusão do Espírito no Batismo introduz o crente como ramo na videira
 que é Cristo (cf. Jo 15, 5), constitui-o membro 
do seu Corpo místico (cf. 1Cor 12, 12; Rom 12, 5).

Mas a esta unidade inicial, deve corresponder um caminho de assimilação progressiva a Ele que oriente sempre mais o comportamento do discípulo conforme a “lógica” de Cristo: «Tende entre vós os mesmos sentimentos que havia em Cristo Jesus» (Fil 2, 5).

É necessário, segundo as palavras do Apóstolo, «revestir-se de Cristo» (Rom 13, 14; Gal 3, 27). No itinerário espiritual do Rosário, fundado na incessante contemplação – em companhia de Maria – do rosto de Cristo, este ideal exigente de configuração com Ele alcança-se através do trato, podemos dizer, “amistoso”.

Este introduz-nos de modo natural na vida de Cristo e como que faz-nos “respirar” os seus sentimentos. A este respeito diz o Beato Bártolo Longo: «Tal como dois amigos, que se encontram constantemente, costumam configurar-se até mesmo nos hábitos, assim também nós, conversando familiarmente com Jesus e a Virgem, ao meditar os mistérios do Rosário, vivendo unidos uma mesma vida pela Comunhão, podemos vir a ser, por quanto possível à nossa pequenez, semelhantes a Eles, e aprender destes supremos modelos à vida humilde, pobre, escondida, paciente e perfeita». Neste processo de configuração a Cristo no Rosário, confiamo-nos, de modo particular, à ação maternal da Virgem Santa.

Aquela que é Mãe de Cristo, pertence Ela mesma à Igreja como seu «membro eminente e inteiramente singular» sendo, ao mesmo tempo, a “Mãe da Igreja”. Como tal, “gera” continuamente filhos para o Corpo místico do Filho. Fá-lo mediante a intercessão, implorando para eles a efusão inesgotável do Espírito.

Ela é o perfeito ícone da maternidade da Igreja. O Rosário transporta-nos misticamente para junto de Maria dedicada a acompanhar o crescimento humano de Cristo na casa de Nazaré. Isto lhe permite educar-nos e plasmar-nos, com a mesma solicitude, até que Cristo esteja formado em nós plenamente (cf. Gal 4, 19). Esta ação de Maria, totalmente fundada sobre a de Cristo e a esta radicalmente subordinada, «não impede minimamente a união imediata dos crentes com Cristo, antes a facilita». É o princípio luminoso expresso pelo Concílio Vaticano II, que provei com tanta força na minha vida, colocando-o na base do meu lema episcopal: Totus tuus. Um lema, como é sabido, inspirado na doutrina de S. Luís Maria Grignion de Montfort, que assim explica o papel de Maria no processo de configuração a Cristo de cada um de nós: “Toda a nossa perfeição consiste em sermos configurados, unidos e consagrados a Jesus Cristo. Portanto, a mais perfeita de todas as devoções é incontestavelmente aquela que nos configura, une e consagra mais perfeitamente a Jesus Cristo. Ora, sendo Maria entre todas as criaturas a mais configurada a Jesus Cristo, daí se conclui que de todas as devoções, a que melhor consagra e configura uma alma a Nosso Senhor é a devoção a Maria, sua santa Mãe; e quanto mais uma alma for consagrada a Maria, tanto mais será a Jesus Cristo”.

Nunca como no Rosário o caminho de Cristo e o de Maria aparecem unidos tão profundamente. Maria só vive em Cristo e em função de Cristo!

(Autor: Papa João Paulo II - in: Carta Apostólica “Rosarium Virginis Mariae”)

Tenho tanto carinho por ti!

Com o meu carinho...

Feliz Quarta-Feira!

Bom Dia!

terça-feira, 20 de maio de 2014

Maria - Mãe da Igreja

A Igreja sempre venerou Maria como sua mãe. Mesmo porque há uma razão lógica: ela é a Mãe de Jesus, cabeça da Igreja e a Igreja é o corpo místico de Cristo, princípio e primogênito de todas as criaturas celestes e terrestres (Ef 1,18). Por isso mesmo, Maria é a mãe de todos os que nasceram pelo Cristo, tornaram-se irmão de Cristo e em Cristo, e são herdeiros de sua graça, sua vida e sua glória. Foi, porém, em pleno Concílio Ecumênico Vaticano II, no dia 21 de novembro de 1964, que o Papa Paulo VI deu solenemente a Maria o título de "Mãe da Igreja".

Os Bispos do mundo inteiro acabavam de assinar a Constituição Dogmática Lumen Gentium, sobre a Igreja, e o Papa acabara de promulgar, em sessão pública, o novo documento, que implantaria os rumos futuros da eclesiologia e da prática pastoral. Diferentemente do que se pensara na fase preparatória do Concílio, os Padres Conciliares não fizeram um documento especial sobre o papel de Maria na história da salvação, mas inseriram a doutrina mariana, a pessoa de Maria e sua função como co-redentora, no próprio documento sobre a Igreja, ressaltando a Mãe de Jesus como membro, tipo e modelo da Igreja. Maria é vista conexa ao mistério trinitário, em sua dimensão cristológica, pneumatológica (Espírito Santo) e eclesiológica.

Logo no início do capítulo VIII da Lumen Gentium, intitulado "A Bem-Aventurada Virgem Maria Mãe de Deus no mistério de Cristo e da Igreja", marca-se toda a linha de doutrina: "A Virgem Maria, que na Anunciação do Anjo recebeu o Verbo de Deus no coração e no corpo e trouxe ao mundo a Vida, é reconhecida e honrada como verdadeira Mãe de Deus e do Redentor. Em vista dos méritos de seu Filho, foi redimida de um modo mais sublime e unida a ele por um vínculo estreito e indissolúvel, é dotada com a missão sublime e a dignidade de ser a Mãe do Filho de Deus, e por isso filha predileta do Pai e sacrário do Espírito Santo. Por esse dom de graça exímia supera de muito todas as outras criaturas celestes e terrestres. Mas, ao mesmo tempo, está unida, na estirpe de Adão, com todos os homens a serem salvos.

Mais ainda: é verdadeiramente a mãe dos membros (de Cristo), porque cooperou pela caridade para que, na Igreja, nascessem os fiéis que são membros desta Cabeça. Por causa disso, é saudada também como membro supereminente e de todo singular da Igreja, como seu tipo e modelo excelente na fé e caridade. E a Igreja Católica, instruída pelo Espírito Santo, honra-a com afeto de piedade filial como mãe amantíssima" (n. 53). Este parágrafo contém os pontos desenvolvidos nessa parte do documento.

Reconheceu o Papa Paulo VI naquele discurso de encerramento da terceira sessão do Concílio que era a primeira vez que um Concílio Ecumênico apresentava síntese tão vasta da doutrina católica acerca do lugar que Maria Santíssima ocupa no mistério de Cristo e da Igreja. E, emocionado, afirmou que queria consagrar à Virgem Mãe um título que sintetizasse o lugar privilegiado de Maria na Igreja. E declarou: "Para a glória da Virgem e para o nosso conforto, proclamamos Maria Santíssima Mãe da Igreja, isto é, de todo o povo de Deus, tanto dos fiéis quanto dos pastores, que a chamam de Mãe amorosíssima. E queremos que, com este título suavíssimo, seja a Virgem doravante ainda mais honrada e invocada por todo o povo cristão".

Alguns anos mais tarde, no dia 15 de março de 1980, o título foi acrescentado à Ladainha lauretana, logo depois da invocação "Mãe de Jesus Cristo".

No mesmo solene discurso, Paulo VI lembrou que o título não era novo para a piedade dos cristãos, porque desde os primórdios do Cristianismo Maria foi amada como mãe e o povo sempre recorreu a ela como um filho recorre à mãe.

E argumentou: "Efetivamente, assim como a maternidade divina é o fundamento da especial relação de Maria com Cristo e da sua presença na economia da salvação, operada por Cristo Jesus, assim também constitui essa maternidade o fundamento principal das relações de Maria com a Igreja, sendo ela Mãe daquele que, desde o primeiro instante de sua encarnação, uniu a si, como cabeça, o seu corpo místico, que é a Igreja".

Cito mais um trecho do discurso do Papa em que fala de Maria, imaculada, sim, mas ligada a nós pecadores por laços estreitíssimos: "Embora na riqueza das admiráveis prerrogativas, com que Deus a ornou para fazê-la digna Mãe do Verbo Encarnado, está ela pertíssimo de nós. Filha de Adão como nós e por isso nossa irmã por laços de natureza, ela é a criatura preservada do pecado original em vista dos méritos do Salvador; aos privilégios obtidos, junta a virtude pessoal de uma fé total e exemplar... Nela, toda a Igreja, na sua incomparável variedade de vida e de obras, acha a forma mais autêntica da perfeita imitação de Cristo".

Ninguém, que chega à Praça São Pedro, em Roma, deixa de se impressionar com a imensa colunata de Bernini, construída em mármore e pedra, como um grande, afetuoso e festivo abraço de acolhimento aos peregrinos. Por cima da colunata, 140 estátuas de tamanho natural, de santos e santas nascidos nas mais diferentes camadas sociais, representam visivelmente a comunhão dos santos, que não é coisa do passado ou apenas do céu, mas a família viva que se une aos cristãos que entram na Basílica. Ora, Nossa Senhora não figura entre os santos da colunata.

O Papa João Paulo II, em 1981, mandou colocar na parte externa e alta da Secretaria de Estado, que olha para a Praça de São Pedro, a imagem de Maria Mãe da Igreja. Todos a vêem de qualquer ponto da Praça. Trata-se de uma cópia feita em mosaico da conhecida como Nossa Senhora da Coluna. Assim chamada, porque seu original estava pintado numa coluna de mármore da primitiva basílica de São Pedro. Quando essa foi destruída, em 1607, para dar lugar à grande Basílica como a temos hoje, a parte da coluna com a imagem foi posta, na nova igreja, sobre o altar que abriga as relíquias de três papas, os três com o nome de Leão (II, III e IV), onde está até hoje. Dessa pintura, de autor anônimo, foi feito o mosaico que agora domina discretamente a Praça. Vestida de azul celeste, Maria tem nos braços, em gesto de oferecimento ao povo, o Menino que, sorridente, abençoa com a mão direita, à moda grega. Ambos, Mãe e Filho, olham para longe, como que contemplando a Praça, a Cidade e o mundo, derramando sobre todos um olhar de inefável bondade, trazendo à memória a parte final da Lumen Gentium, onde Maria é considerada sinal de segura esperança e de conforto ao povo de Deus em peregrinação (n. 68). Sob a imagem, em grandes letras de bronze, legíveis da Praça, está escrito: "Mater Ecclesiæ" (Mãe da Igreja).

Paulo VI, que dera a Maria o título oficial de "Mãe da Igreja", desenvolveu o tema na Exortação Apostólica sobre o Culto à Virgem Maria, um dos documentos mais bonitos de seu pontificado. O Papa apresenta, através das festas marianas do calendário litúrgico, Maria como modelo da Igreja, e pede que suas considerações de ordem bíblica, litúrgica, ecumênica e antropológica sejam levadas em conta na orientação da piedade popular e na elaboração das novas orações marianas (n. 29). O Papa fala de Maria como modelo de quem sabe ouvir e acolher a Palavra de Deus com fé. Esta é uma missão específica da Igreja: escutar, acolher, proclamar, venerar e distribuir a Palavra de Deus como pão de vida (n. 17). Fala de Maria como modelo de pessoa orante e intercessora. Ora, a Igreja todos os dias apresenta ao Pai as necessidades de seus filhos, louva sem cessar o Senhor e intercede pela salvação do mundo (n. 18). Fala de Maria Virgem e Mãe, modelo da fecundidade da virgem-Igreja, que se torna mãe, porque, pelo batismo, gera os filhos concebidos pela ação do Espírito Santo (n. 19). Fala de Maria, que oferece ao Pai o Verbo encarnado, sobretudo aos pés da Cruz, onde ela se associou como mãe ao sacrifício redentor do filho. Diariamente a Igreja oferece o sacrifício eucarístico, memorial da morte e ressurreição de Jesus (n. 20).

Quando falamos de Maria como modelo, há o perigo de vê-la longínqua, ou ao menos fora de nós, como vemos os nossos heróis. Na verdade, Maria é parte essencial da Igreja. Podemos dizer que a Igreja está dentro de Maria e Maria está dentro da Igreja. Essa verdade foi acentuada, sobretudo, pelo Papa João Paulo II na encíclica Redemptoris Mater, que leva o sugestivo título: A Bem-aventurada Virgem Maria na vida da Igreja que está a caminho: "Existe uma correspondência singular entre o momento da Encarnação do Verbo e o momento do nascimento da Igreja. E a pessoa que une esses dois momentos é Maria: Maria em Nazaré e Maria no Cenáculo de Jerusalém" (n. 24). Depois de acentuar Maria no centro da vida da Igreja, conclui o Papa: "A Virgem Maria está constantemente presente na caminhada de fé do Povo de Deus" (n. 35). "A Igreja mantém em toda a sua vida, uma ligação com a Mãe de Deus que abraça, no mistério salvífico, o passado, o presente e o futuro; e venera-a como Mãe da humanidade" (n. 47).

(Autor: Frei Clarêncio Neotti, OFM)

Desejo a você...


Adoro Você!


Feliz Terça-Feira!

Bom Dia!

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Virgem Maria

A Virgem Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, é uma criatura privilegiada. Deus queria fazer-se homem e escolheu Sua Mãe, cumulando-a de todos os dons e virtudes, a fim de preparar Sua morada em seu seio virginal. Com razão, o profundo sentido de piedade popular dirige-lhe este louvor: "mais que tu, só Deus!" Suas relações especiais com a Santíssima Trindade fazem com que a louvemos como Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho e Esposa do Espírito Santo de Deus. Bem pôde cantar agradecida, ao ter conhecimento do mistério da sua eleição divina para ser a Mãe do Verbo Encarnado: "todas as gerações me hão de proclamar bem-aventurada, porque o Todo-Poderoso fez em mim grandes coisas". O privilégio fundamental, que está no centro de todos os outros e dá a razão deles, é a maternidade divina.

Maria Santíssima é verdadeiramente Mãe de Deus, porque gerou e deu à luz Cristo Jesus, que é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Quando Nestório negou a Maternidade divina de Maria, o Concílio de Éfeso proclamou este ensinamento: "Se alguém não confessa que o Emanuel é verdadeiro Deus e por isso a Santíssima Virgem é Mãe de Deus, posto que gerou carnalmente o Verbo de Deus feito carne, seja anátema". (Anatem, de S. Cirilo, 1, em Dezembro de 113). 

Jesus é seu Filho. Porque estava escolhida para ser Mãe de Deus, foi preservada do pecado original com o qual todos nascemos, herdado de nossos primeiros pais. Ela é a Imaculada Conceição.

Assim Pio IX define este dogma: "Proclamamos e definimos que a doutrina que afirma que a Santíssima Virgem Maria foi preservada imune a toda mancha de culpa original no primeiro instante da sua conceição por graça singular e privilégio de Deus Onipotente, em atenção aos méritos de Cristo Jesus Salvador do gênero humano, é revelada por Deus e deve ser portanto acreditada firme e constantemente por todos os fiéis". (Bula Inefabilis Deus, 8 de dezembro de 1854, em Dezembro de 1641). Embora esse privilégio se refira diretamente à inexistência nela do pecado original, há de se entender ao mesmo tempo que Deus a santificou com tal abundância de graças que a colocam acima de todos os Anjos e de todos os Santos.

Ela é a Rainha de todos os Santos porque a medida da Sua santidade é o privilégio maior que Deus concedeu a uma criatura: ser Sua Mãe. 

"Todas as gerações me chamarão bem aventurada" (Lc 1, 48)

A piedade da Igreja para com a Santíssima Virgem é intrínseca ao culto cristão. A Santíssima Virgem é legitimamente honrada com um culto especial pela Igreja. Com efeito, desde remotíssimos tempos a bem-aventurada Virgem é venerada sob o título de "Mãe de Deus" sob cuja proteção os fiéis se refugiam suplicantes em todos os perigos e necessidades. Este culto encontra a sua expressão nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe de Deus e na oração mariana, tal como o Santo Rosário, resumo de todo o Evangelho. Devemos acrescentar ainda, que na história da humanidade nunca se ouviu dizer de alguém que tivesse tantos títulos quanto Maria.

(Autor: Frei Rinaldo Stecanela)

Uma linda amizade contém...


Eu te chamarei de amigo

Feliz Segunda-Feira!


Bom Dia!

domingo, 18 de maio de 2014

A Fé e o Sim de Maria ao Chamado de Deus

Contemplamos o mistério da Anunciação, um dos mais importantes da nossa Fé!
Juntamente com a anunciação, queremos lembrar, também, o mistério divino e humano, que é a nossa vocação.
Não temas!!
Eis o elemento essencial da vocação, porque o temor acompanha sempre o homem. Ele teme ser chamado para o sacerdócio e também para a vida, para a sua missão, para uma profissão e para o matrimônio. É necessário vencer qualquer indecisão ou temor para alcançar a responsabilidade madura que nos leve a ouvir e aceitar o chamado, responder com um SIM decidido e generoso.
Portanto, não temas, porque achaste graça, não temas a vida, a tua maternidade, o teu casamento, o teu sacerdócio porque achaste graça. Esta coincidência nos ajuda, 
assim como ajudou Maria.
A Terra e o Paraíso esperam o teu sim.
O Céu e a Terra atendem o teu SIM, mãe que está para dar a luz a teu filho, homem que deve assumir uma responsabilidade pessoal, familiar e social;
 atende o teu sim, você que foi chamado para o sacerdócio.
Um sim maduro, fruto da graça e da colaboração pessoal.
É, portanto, necessário a fidelidade e a perseverança para desempenhar o SIM por toda a vida. "Nunca mais te deixarei" dizem-se mutuamente os esposos no dia do casamento.     
 "Nunca te deixarei", diz o seminarista, depois o sacerdote no dia de sua ordenação!
Há também, um outro aspecto: Todos os homens e as mulheres são chamados a realizar o seu SIM à imitação de Maria, Um SIM repleto de alegria, de vida nova e de benção.
 Um Sim como aquele de Maria seria uma benção, 
um bem para o mundo, uma salvação e uma esperança!
O teu sim, a tua fidelidade e perseverança geram também alegria e o mundo sente-se renovado. Graças ao teu SIM a vida humana em todas as suas dimensões torna-se mais alegre e esperançosa. A exemplo de Maria, digamos, todos nós um Generoso SIM a Deus e a humanidade!

(Fonte: catequisar.com.br)

Amigo é...


Meu carinho para você!

Pessoas especiais são como melodias...

Para o meu amigo(a), seguidor(a) e visitante!

Você é muito Especial!

Feliz Domingo!

Bom Dia!

sábado, 17 de maio de 2014

À Maria

Eis-nos, Senhora, a pobre caravana
Em fervorosas súplicas, reunida,
Implorando a piedade, a paz e a vida,
De vossa caridade soberana.

Fortalecei-nos a alma dolorida
Na redenção da iniqüidade humana,
Com o bálsamo da crença que promana
Das luzes da bondade esclarecida.

Providência de todos os aflitos,
Ouvi dos Céus, ditosos e infinitos,
Nossas sinceras preces ao Senhor...

Que a nossa caravana da Verdade
Colabore no Bem da Humanidade,
Neste banquete místico do amor.

 (Autor: Bittencourt Sampaio - Psicografado por Francisco Cândido Xavier)

Um amigo fiel não tem preço...

Te adoro!

Feliz Sábado!

Bom Dia!

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Versos à Mãe do Céu

Que eu tenha, Mãe do Céu, 
a Luz Divina
Que espiritualiza e que melhora,
Que eu possua a Verdade, 
essa que ensina,
Onde está vosso amor - 
onde Deus mora.

Que eu tenha, Mãe do Céu, noção exata
Do amor que tendes sem igual por nós;
Que vivendo a Virtude, o vício mata -
Pois é de Deus a soberana Voz!

E que com Ele, Mãe, com Vossa ajuda,
Eu faça o Bem e o Bem viva comigo:
Na prece, no conselho, em toda ajuda,
Principalmente quando eu for abrigo!

Abrigo, sim, dos meus irmãos, coitados,
Esses que lutam, sofrem, gemem sós
Sempre cheios de Fé e consolados,
Esperando a Esperança que sois Vós!

Que eu tenha, Mãe do Céu, de Vós a Graça,
De possuir esse Amor, tendo essa Luz:
Sendo abrigo dos filhos da desgraça
E servo humilde e amado de Jesus!

(Autor: Ramiro Gama)