UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA

Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.

Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]

(Autor: Fernando Pessoa)

  

  

 

 


 

sábado, 31 de janeiro de 2009

Curtindo as Férias























1- Bárbara a caminho do Recife
2- Antonio e Eduarda curtindo férias no Recife
3- Eduarda visitando o Shopping Manaíra
4- Thayslane - a primogenita do papai Antonio
5- Letícia Isabelle - a caçulinha do papai Antonio
6- Antonio e Eduarda na calçada de Tambaú

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Indelével Amor - Bárbara de Fátima

Algo indelével, não sei o que.
Na verdade, eu sinto,
mas sei que não posso confiar
em meu coração.
Poderia fazer coisas que jamais fiz,
mas que sempre desejei.

Todo mundo sente, mas por ser profundo
não tem explicação plausível.
É confuso, fico só a te olhar
e contigo, fico a sonhar,
querendo te abraçar, te beijar
e no teu colo me aninhar.

Estou sorrindo, onde você se faz presente.
Estou pensando, quando você se faz ausente.

Tenho medo do inconsciente que
busca um sentido exato e que acalma,
quando sei que o consciente já apreendeu tua alma.

Êxtase - Bárbara de Fátima

Maré cheia, é noite de luar.
A brisa do mar que neste instante
toca o meu rosto,
traz sua alma para perto de mim.
Andando sem nenhuma pressa por entre
essa imensidão azul.
E quando a ânsia já me vertia ao nada,
os teus braços me envolveram
e os nossos corpos se abraçaram com
uma imensa sofreguidão.
Um impulso de loucura definiu os nossos gestos.
Um êxtase total de entrega foi fatal.
Pensando que tínhamos chegado
ao limite da paixão, nossos corpos
fundiram-se em apenas uma única luz.
E sussuramos ao mesmo tempo: te amo!

A eternidade e mais um dia - Bárbara de Fátima

Nos teus braços
senti a mais pura emoção.
Como estrela incandescente que
transformou a brasa em coração.

A hipnose no teu olhar
seduziu-me sem cessar.
E transformou minha vida sem cor
em doce estado de amar.

Seus lábios em essência
me fez transmudar.
Me entreguei e marquei na alma
toda a existência.

Por desejo fui escravizado
e recebi um eterno legado.
Por amor fui aprisionado
e jamais fui enganado.

Junto à ti fugi para longe
Estrada longa sem se descrever.
Com voracidade escalei o teu corpo
sentindo o ardor que nunca vou esquecer.

Nosso encontro pura tempestade
breve e passageira brisa de verão.
União inesquecível e sem saudade
marcados para a vida inteira.

Agora choro a sua ausência
amaldiçoando a distância que se instaura.
Podemos esperar a eternidade e mais um dia
para acabar com a saudade que nos separa.

Sedução - Bárbara de Fátima

Sedução,
foi a tua arma fatal contra mim,
o punhal reluzente apontado por ti
que verteu sua lâmina em minha alma
que corrompeu o meu espírito
que sugou a minha vida
que apavorou o meu sorriso
destoando o meu caminho
pelo qual seguiu a morte em vida
preso em ti
sempre em ti
meu fatal amado.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

As duas faces da saudade

A saudade costuma chegar

bem de mansinho

sem avisar

trazendo uma dor enorme

ao coração que tende a chorar

por desejar voltar no tempo

e reviver toda uma história

que é forte em nossa memória...


Às vezes,

sinto a falta

da minha família,

daquela comida caseira,

das nossas brincadeiras

dos nossos sonhos de criança.

Ah! que doces lembranças...


Dói também tanto

a falta que sinto de você,

dos nossos doces momentos,

que são eternos.

Em minhas lembranças,

sua presença é constante,

mas a realidade é dura

por você estar tão distante...


A saudade tem uma face boa

e a outra um tanto cruel.

Ela nos traz de volta

um tempo que nos marcou,

mas nos faz sentir falta

e nos leva ao pranto

ao desejarmos ter de novo

algo que nos marcou tanto

mas que pode ser só doce lembrança...


Por outro lado,

é tão lindo o reencontro,

o momento de matar a saudade

e viver uma explosão de felicidade.

Sim, a saudade dói,

mas é bem melhor ela existir

do que alguém passar pela vida

sem ter do que recordar

e pelo que sonhar...

(Autor Desconhecido)

Sentimentos de Vida

O SORRISO...

É o cartão de visitas das pessoas saudáveis.
Distribua-o gentilmente.

O DIÁLOGO ...
É a ponte que liga as duas margens, do eu à do tu.
Transmita-o bastante.

O AMOR ...
É a melhor música na partitura da vida.
Sem ele, você será um eterno desafinado.

A BONDADE ...
É a flor mais atraente do jardim de um coração bem cultivado.
Plante essas flores!

A ALEGRIA ...
É o perfume gratificante, fruto do dever cumprido.
Esbanje-a, o mundo precisa dela.

A PAZ DA CONSCIÊNCIA ...
É o melhor travesseiro para um sono tranqüilo.
Viva em paz consigo mesmo.

A FÉ ...
É a bússola certa para os navios errantes,incertos, buscando as praias da eternidade.
Utilize-a.

A ESPERANÇA ...
É o vento bom enfunando as velas do nosso barco.
Chame-a para o seu cotidiano.


PAZ!

(Autor Desconhecido)

Se a tristeza

Se a tristeza vier por qualquer motivo,
faça o seguinte:
Assopre o pensamento triste, deixe
escorrer a última lágrima,
conte até vinte.

Abra então a janela, aquela que dá
para o vôo dos pardais,
procure a luz que pisca lá na frente.
(evite as sombras que ficaram lá para trás).

Ao encontrá-la, coloque-a dentro
do peito, de tal jeito que
possa ser notada do lado de fora;
acrescente agora uma pitada
de poesia, do tipo que passa por nós
todos os dias e nem sequer
consegue ser notada; aumente o brilho
com toda a intensidade de que
um sorriso é capaz.

A felicidade é o seu limite e...
o paraíso é você mesmo(a)
quem faz.

(Autor Desconhecido)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Algumas das melhores coisas da vida

Se apaixonar.
Rir até o rosto doer.
Um banho quente.
Um supermercado sem filas.
Um olhar especial.
Receber cartas.
Escutar sua música preferida no rádio.
Uma boa conversa.
Pegar uma boa praia.
Achar uma nota de R$50 na sua blusa de inverno do ano passado.
Rir de você mesmo!
Ter alguém para te dizer que você é bonita.
Os amigos.
Ouvir acidentalmente alguem falar BEM de você.
Acordar e perceber que ainda faltam algumas horas para dormir.
Fazer novos amigos, ou ficar junto dos velhos.
Conversar a noite com seu colega de quarto.
Alguém brincar com seus cabelos.
Bons sonhos.
Viagens com os amigos.
Ganhar um jogo difícil.
Encontrar com um velho amigo, e descobrir que tem coisas que nunca mudam.
Descobrir que o amor é eterno e incondicional.
Abraçar a pessoa que você ama.
Ver no nascer do sol.
Levantar e agradecer a Deus por outro lindo amanhecer.

(Autor Desconhecido)

Para meu grande amor!

Aprendi a conhecer você,
Assim como os pássaros conhecem seus ninhos,
Sem dúvida num vôo livre,
Que se abre no infinito.
Aprendi a caminhar com você,
Assim como as estrelas respeitam o brilho da lua,
Que sabe que como aquela só existe uma única no mundo.
Aprendi a brigar com você,
Assim como as ondas do mar que brigam e se debatem inutilmente,
Para depois se transformarem em espumas suaves na areia.
Aprendi a entender você,
Assim como as montanhas entendem as nuvens e se esticam como se pedindo chuva para os seus campos secos.
Aprendi a amar você,
Assim como os pássaros amam a liberdade,
Os rios amam suas águas,
As estrelas amam o céu,
As ondas amam o mar,
As montanhas amam seus campos.
Aprendi a amar você como o mais puro e sublime sentimento,
Assim como eu amo DEUS eternamente.
TE AMO!!!

(Autor Desconhecido)

Apaixonados

Somos dois loucos apaixonados
Fugindo desse mundo absurdo,
Longe dos barulhos de cidade grande...
Como se fossemos para um paraíso
Onde tivesse uma bela sinfonia de fundo.
Beijos e carícias
Tomados de carinho.
Nada importa,
O que importa é essa vontade
De fugirmos juntos,
Onde somos os perseguidos pelo tempo,
E nosso refugio são as estrelas e a lua
Testemunhas de nosso crime;
Crime por sermos tão apaixonados
E só termos ouvidos para as juras do amor,
E pensamentos de ficarmos eternamente
Nesse paraíso encantado,
Onde as ondas da paixão
Vem e ficam,
Porque somos dois loucos...
APAIXONADOS!!!

(Autor Desconhecido)

Chamas da Paixão

Olhares que enfeitiçam
Pequenos gestos que seduzem...
Desejos em chamas,
Corpos inquietos
Em que as chamas dos desejos
Faz queimar em delírios.
Chamas da Paixão
Que brinca com a sedução,
E faz dos desejos
Detalhes principais
De momentos inesquecíveis.
Beijos já não são inocentes
São caminhos para o infinito,
Onde o prazer da paixão
Enlouquece o tempo.
Fantasias alucinantes
Que surpreendem a imaginação.
São momentos de murmúrios
Que desejos são os únicos alvos.
Paixão...
Algo incontrolável,
Sentimento que não há explicações,
Que pode passar ou marcar um destino.
Chamas de dois mundos
Transformando-se em um...
Chamas que ardem os sentidos,
Metamorfose de sentimentos
Causada por
Chamas da Paixão.

(Autor Desconhecido)

Amor e Paixão

Mistura turbulenta
Entre Amor e Paixão...
Sentimentos envolvidos com desejos
Que altera o corpo
E ultrapassa as barreiras dos pensamentos.
Algo forte
Maior que qualquer inocência sonhada.
Amor e Paixão,
Mistura que domina
O corpo e a alma
São segredos os beijos
E promessas todos os momentos inesquecíveis.
Amor e Paixão,
Mistura que faz esquecer as horas
E se perder no tempo incerto,
Rendidos pela tempestade que insistiu em cair...
Amor e Paixão,
Resultado de um destino de dois corações.
Amor e Paixão,
Surpreendente mistura
Que faz sonhar nas madrugadas,
Descontrola qualquer mortal.
Pois somos nada diante
Desta mistura de
AMOR E PAIXÃO.

(Autor Desconhecido)

Como Viver sem Você


Se a cada dia que nasce, tudo o que mais quero é sentir seus beijos.
Se a cada anoitecer o que mais quero é sentir seus braços me fazendo carinho até cairmos de sono.
Se só a luz e o brilho do teu sorriso e olhar me dão motivação para acordar todo dia e enfrentar o que esse mundo tem a nos trazer.
Se a cada dia que acordo me lembro do seu rostinho de anjo e sei que enquanto você estiver do meu lado me amando eu sempre serei a pessoa mais feliz do mundo.
Se durante minhas noites, só você habita nos meus sonhos e faz da minha noite a melhor possível.
Se tudo o que eu preciso esta na pessoa que eu mais amo neste mundo.
TE AMO!
A minha vida não tem mais sentido sem você.
Só você sabe como me fazer feliz e como só você, só você me completa.
Se eu pudesse resumir a felicidade em uma só palavra eu escolheria você.
Sua presença é a única que eu quero sentir por perto e seus lábios são os únicos que quero beijar, pois a eternidade ao seu lado é como um minuto ao lado de qualquer outra pessoa.
Se um dia ouver alguma dúvida do que sinto por você basta fechar os olhos e pensar em tudo o que ja passamos e tudo o que ainda vamos passar juntos.
Nunca se esqueça do imenso amor que eu sinto por você!
(Autor Desconhecido)

Te encontrei...

Qualquer hora dessas, o sol vai deixar de brilhar...
Mas isso não importa, a lua brilhará dia e noite...
Qualquer dia desses, as estrelas vão cair...
Mas ninguém precisa ter medo, o oceano as receberá em suas águas...
Algumas coisas costumam acontecer na hora errada,
outras coisas acontecem na hora exata.
A sublimidade do ser humano, é capaz de tornar as coisas perfeitas...
A paz interior de cada um e o desejo de busca,
influenciam o encontro...
Mesmo que o encontro seja virtual, ou imaginário.
(Seria a mesma coisa?)
Sei que pode se tornar real,
por causa da sublimidade e da paz interior,
e da busca de felicidade que cada ser tem dentro de si.
Busco sem medo...
Encontro com medo...
Sinto, com desejo...
Às vezes correr o risco de não encontrar,
é melhor do que nem tentar procurar.
Busquei e te encontrei!
Ou foi você que me encontrou???
Bom, o que importa é que o destino é amigo dos homens,
e os homens são amigos entre si...
Mesmo que o destino se torne nosso inimigo,
nós jamais poderemos fazer o mesmo,
devemos continuar nos amando...
Os amigos se amam. Os verdadeiros...
As estrelas nem vão mais cair,
nem o céu deixará de ter o brilho do sol,
nem as coisas erradas irão acontecer.
Por que o amor e a amizade são maiores,
e dominam o coração e o espaço.
A busca foi verdadeira e o verdadeiro sentido dessa busca...

(Autor Desconhecido)

sábado, 17 de janeiro de 2009

Amor Romântico


Se você não tem mesmo certeza se é amor o que está sentindo, não se preocupe. A melhor coisa sobre o amor é sua constante incerteza. Um dia você está seguro, sabe exatamente o que está se passando com você, então numa semana inteira de angústia, sua certeza desaparece e você não tem mais certeza de nada.
Um dos grandes mitos que nos engana muito, é como saber quando o amor verdadeiro chega; outro é, se não sentimos aquela descarga elétrica que nos tira a respiração, então não é amor; e um terceiro é a existência da "Pessoa Certa".
E nada disso é verdade...
Namorar é muito divertido e romântico, mas eu descobri que para muitos casais o namoro é uma fonte de angústia, por causa do medo da rejeição e da solidão.
O mito do "Amor Romântico" é o que causa mais sofrimento, pois hoje em dia ninguém demonstra o romantismo que tem dentro de si, para não se tornar uma pessoa "careta", e é essa expectativa do amor romântico que deixa as pessoas solitárias e inseguras. E o mais interessante é que somos nós mesmos os responsáveis pela manutenção desse mito, somos nós que damos a expectativa que o mesmo terá.
E ninguém tinha me dito que eu passaria o tempo avaliando as diferenças que me separavam da pessoa que talvez eu estivesse amando. Ficamos todo o tempo tentando descobrir qual é a natureza do amor verdadeiro, isto machuca as pessoas e aumenta as dúvidas a respeito dos sentimentos dedicados a ela. Muita gente pensa: ... se tivesse encontrado a pessoa realmente certa, não estaria em conflito com ela o tempo todo...

(Autor Desconhecido)

Só por você

Ah... se eu pudesse.
Se eu pudesse colher estrelas,
todo dia eu levaria uma para você.
Se eu pudesse chegar ao sol
eu pegaria um raio de luz só para você.
Se eu pudesse encontrar o pote do arco íris
eu daria todas as cores para você.
Eu faria isso tudo só por você!
Se eu pudesse chamar todos os passarinhos
eu os faria cantar para você.
Se eu pudesse construiria uma montanha só sua
para que você descansasse mais perto do céu.
Se eu pudesse eu isolaria uma floresta onde só você
pudesse entrar, ir ao seu próprio encontro e respirar a paz.
Eu faria isso tudo só por você!
Se eu pudesse eu lhe levaria todas as alegrias
do Universo naqueles dias em que se sente triste.
Eu criaria um lugar especial feito só para você.
Um lugar onde você pudesse achar serenidade, estar só consigo
e se refazer dos seus cansaços.
Se eu pudesse apagar os seus problemas
eu usaria toda a minha força para fazê-los desaparecer.
Eu faria isso tudo só por você!
... Mas não sei colher estrelas, não posso chegar ao sol
nem sei onde está o pote do arco íris.
Não sei chamar os passarinhos
nem sou capaz de construir montanhas.
Não tenho licença para isolar uma floresta
nem posso livrar você de todos os problemas.
Mas eu sei que posso dar-lhe o que de mais forte existe em mim:
esta vontade de ver você feliz e de estar sempre aí ...
... com você até o fim.

(Autor Desconhecido)

FILME: A Bússola de Ouro.


Depois de gerar tanta polêmica, chega aos cinemas a super produção A Bússola de Ouro.

Baseado no livro homônimo de Philip Pullman, a trama gira em torno da órfã Lyra (Dakota Blue Richards), que mora com seu tio, Lorde Asriel (Daniel Craig), em uma universidade em Oxford, na Inglaterra. Os personagens vivem num mundo paralelo, onde as almas das pessoas são personificadas nos dimons, onde as cores e aspectos revelam mais sobre um ser humano do que qualquer outra coisa. Neste mundo diferente cresce Lyra, uma menina com atitudes pouco femininas e interesses perigosos. A menina é vigiada por catedráticos e empregados que, em respeito ao tio dela, cuidam de sua educação e saúde.
Quando seu amigo Roger (Ben Walker) desaparece, Lyra é tirada da Faculdade por uma misteriosa mulher, interpretada por Nicole Kidman, Lyra descobre que crianças desaparecidas têm muito haver com seu lugar no mundo e o destino de um objeto, a bússola de ouro. A bússola diz a verdade sobre qualquer, mas apenas uma pessoa especial pode ler seus símbolos complicados e Lyra é essa pessoa.
A Bússola de Ouro é uma produção grandiosa, com um orçamento de 150 milhões de dólares trás belos efeitos especiais e um roteiro que chega ser uma obra prima, mas que faz o espectador se perder nos altos e baixos da historia que não são explicados.
Os atores dão um show de interpretação principalmente à protagonista vivida por Dakota Blue Richards que concorreu ao papel com outras 10 mil garotas, ela conduz muito bem o espectador à trama.
A Bússola de Ouro é mais um filme de fantasia que consegue seduzir o publico em geral.

LIVRO: A Bússola de Ouro

Category:Books
Genre: Literature & Fiction
Author:Philip Pullman

Lyra Belacqua (Dakota Blue Richards) é uma órfã que foi criada na Universidade Oxford. No mundo em que vive todas as pessoas têm um "daemon", ou seja, uma manifestação de sua própria alma em forma animal. Lyra leva uma vida tranqüila até ela e seu daemon, Pantalaimon, descobrirem a existência de uma substância misteriosa chamada "pó". Isto provoca um estranho efeito nas crianças, o que faz com que as autoridades religiosas se convençam de que representa o mal. Seguindo o misterioso Lorde Asriel (Daniel Craig), seu protetor, Lyra parte em busca de uma resposta. Em Londres ela descobre que diversas crianças estão desaparecendo, entre elas Roger (Ben Walker), seu melhor amigo. Com a ajuda de um instrumento ancestral, que se parece com uma bússola de ouro, ela parte numa jornada que pode alterar o mundo para sempre.
Publicado em 1995, A Bússola de Ouro é o primeiro volume da trilogia Fronteiras do Universo, que desafia a igreja diretamente questionando vários crenças religiosas cristãs.
A Bússola de Ouro rendeu ao autor os prêmios The Guardian Children’s Fiction Prize e Carnegie Prize e a indicação da Publishers Weekly como o melhor livro de 1996 para público jovem.
A trilogia já foi traduzida em 17 idiomas, conquistando cada vez mais a crítica e aos leitores que lêem a obra de Philip Pullman.
Com a narrativa envolvente de Pullman, vamos viajando pelo seu mundo de fantasia para descobrir cada vez mais o que ira acontecer a seguir, nos prendendo nesse maravilhoso universo criado pelo autor - que chegou ao Brasil no Natal de 2007.

LIVRO: A Sombra do Vento

Category:Books
Genre: Literature & Fiction
Author:Carlos Ruiz Zafón

Daniel Sempere é um menino de 10 anos em 1945 em Barcelona do pós segunda guerra. Ainda sobre o clima pesado do fim de guerra, é apresentado por seu pai, o dono de um sebo importante de Barcelona ao Cemitério dos Livros Esquecidos, lugar meio mágico, onde estão exemplares de livros abandonados e como diz o nome deste lugar, esquecidos. Este lugar tem um ritual: "a primeira vez que alguém visita aquele lugar, que escolha um livro, aquele que preferir, e que o adote, garantindo assim que nunca desapareça, que se mantenha vivo para sempre." Nessa visita, um tanto quanto ritualista e apaixonante para amantes de livros, Daniel se vê escolhido por uma obra em especial: A Sombra do Vento de Julian Carax.Este livro maldito e amaldiçoado, mudará o rumo de sua vida e o arrastará por um labirinto de mistérios, segredos, personagens enigmáticos e romance. Ao se ve, fascinado pelo escritor um tanto quanto desconhecido, Daniel começa uma busca inocente por maiores informações sobre o autor. E descobre que este promissor escritor teve uma vida cheia de desgraças, sendo dado como morto em circustancias um tanto quanto suspeitas. Com isso se envolve numa trama que tenta encontrar novos exemplares do autor e descobrir sua biografia. Conhece Clara, com quem vive seu primeiro romance inocente e preadolescente, mas que lhe causa grande decepção. Depois, conhece Fermin a quem tira da sarjeta e que se torna seu grande amigo. Enfrenta a fúria, o sádismo e o medo de Fumero e por fim se realiza através do amor de BEA. O livro envolve a iniciação no amor e numa trama digna de tramas policiais, onde a vida do autor desconhecido e a sua parece se entrelaçar de forma mágica e paralela, coincidentemente num ambiente fascinante de Barcelona onde Daniel percorre as praças, cafés do mundo Gótico, as Ramblas e o Tibidabo, adentrando nos mistérios e segredos mais obscuros desta cidade .

LIVRO: O Guardião de Memórias

Category:Books
Genre: Literature & Fiction
Author:Kim Edwards

Com mais de três milhões de exemplares vendidos nos Estados Unidos, O Guardião de Memórias é uma fascinante história sobre vidas paralelas, famílias separadas pelo destino, segredos do passado e o infinito poder do amor verdadeiro.
Inverno de 1964. Uma violenta tempestade de neve obriga o Dr. David Henry a fazer o parto de seus filhos gêmeos. O menino, primeiro a nascer, é perfeitamente saudável, mas o médico logo reconhece na menina sinais da síndrome de Down.
Guiado por um impulso irrefreável e por dolorosas lembranças do passado, Dr. Henry toma uma decisão que mudará para sempre a vida de todos e o assombrará até a morte: ele pede que sua enfermeira, Caroline, entregue a criança para adoção e diz à esposa que a menina não sobreviveu.
Tocada pela fragilidade do bebê, Caroline decide sair da cidade e criar Phoebe como sua própria filha. E Norah, a mãe, jamais consegue se recuperar do imenso vazio causado pela ausência da menina. A partir daí, uma intrincada trama de segredos, mentiras e traições se desenrola, abrindo feridas que nem o tempo será capaz de curar.
A força deste livro não está apenas em sua construção bem amarrada ou no realismo de seus personagens, mas, principalmente, na sua capacidade de envolver o leitor da primeira à última página.
Com uma trama tensa e cheia de surpresas, O guardião de memórias vai emocionar e mostrar o profundo - e às vezes irreversível - poder de nossas escolhas.

LIVRO: A Cidade do Sol


Category:Books
Genre: Literature & Fiction
Author:Khaled Hosseini

Mariam tem 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rasheed, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seu destino. Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz - 'Você pode ser tudo o que quiser'. Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos. Confrontadas pela História, o que parecia impossível acontece - Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós. E a partir desse momento, embora a História continue a decidir os destinos, uma outra história começa a ser contada, aquela que ensina que todos nós fazemos parte do 'todo humano', somos iguais na diferença, com nossos pensamentos, sentimentos e mistérios.

LIVRO: O Caçador de Pipas


Category:Books
Genre: Literature & Fiction
Author:Khaled Hosseini

O livro de Khaled Hosseini nos conta a história de Amir e Hassan que foram amamentados pela mesma mulher e viveram a mesma infância de brincadeiras, filmes e personagens na Cabul dos anos 70. Mas enquanto Amir era filho de um homem rico e muito respeitado entre os afegãos, Hassan era o filho de lábio leporino do empregado da casa de Amir.
Hassan fazia tudo pelo amigo, inclusive o defendia nas brigas de rua. Amir era covarde e se aproveitava da falta de estudos de Hassan, inventando histórias e significados de palavras, por exemplo. Também sentia ciúmes quando seu baba (pai) parecia mais orgulhoso do comportamento de Hassan do que das atitudes de seu próprio filho.
No inverno de 1975, Amir teve a chance de conquistar seu baba. Venceu o famoso campeonato de pipas local. E para que Amir chegasse em casa com o troféu - a última pipa cortada -, Hassan correu atrás da pipa azul. Em um beco, encontrou Assef, um garoto de família rica que odiava os hazaras como Hassan e perseguia Amir também, por este ser amigo de um hazara.
Assef violentou Hassan, porque este não lhe entregou a pipa azul e também porque Hassan, para defender Amir, o ameaçou com o estilingue uma vez. Amir assistiu a cena, mas escondido, sem fazer nada para ajudar Hassan.
Para distanciar seu sentimento de culpa, Amir armou uma situação para mandar Hassan e o pai, Ali, embora de casa. Simulou que Hassan pegou alguns presentes que ele ganhou de aniversário. Sabia que baba considerava o ato de roubar o único pecado do homem. Quando baba perguntou a Hassan se ele fez mesmo isso, Hassan confirmou para proteger Amir da fúria de seu pai. Baba perdoou Hassan, contudo Ali foi embora com seu filho mesmo assim, para protege-lo de Amir.
Nessa época, o Afeganistão já começava a enfrentar a invasão soviética e algum tempo depois Amir e seu baba precisaram fugir do país. As experiências terríveis pelas quais passaram aproximaram, finalmente, pai e filho. Eles foram morar nos EUA.
Na América, Amir encontrou o amor do pai e de uma bela mulher. Soraya e Amir não tiveram filhos e baba morreu de câncer. Porém, Amir vive um bom casamento e torna-se escritor.
O passado de culpa e covardia vem à tona quando Rahin Khan, amigo de baba que defendia Amir e o incentivava a ser escritor quando era criança, pede para que ele o visite no Paquistão. Nesse encontro, Amir descobre que Hassan na verdade era seu irmão, filho do mesmo pai. Seu baba havia roubado o direito dele e de Hassan de saber a verdade.
Rahin ainda revela que os Talibãs mataram Hassan e sua esposa, quando ele tentava defender a casa de Amir, onde havia voltado a morar. Porém, o filho de Hassan, Sorab, estava vivo e foi levado a um orfanato.
Amir tem, então, a chance de se redimir pelo que fez a Hassan. Volta ao Afeganistão e encontra seu país destruído pelo Talibã. Busca o filho de Hassan e o encontra na casa de um talibã, que o comprou de um orfanato para usá-lo como objeto sexual. Para surpresa de Amir, esse talibã é Assef.
Amir enfrenta Assef e leva uma surra que o deixa quase morto. O filho de Hassan, tão bom quanto o pai com o estilingue, acerta o olho de Assef e foge com Amir.
Quando Amir sai do hospital, leva o menino para o Paquistão. Tem dificuldades para adota-lo devido às regras do consulado americano. Seguindo os conselhos de um advogado, Amir cita para Sorab a hipótese de colocá-lo em um orfanato enquanto correria o processo de adoção. Decepcionado, o garoto tenta se matar, cortando os pulsos. Amir o encontra na banheira, logo depois de saber que um tio de Soraya ajudaria a conseguir um visto para Sorab.
Amir o leva ao hospital a tempo. Desesperado pela vida de Sorab, ele descobre sua própria fé em Deus. Quando Sorab se recupera, ambos voam para os EUA. Sorab não volta a falar e perde o amor pela vida. Muito tempo se passa até que um dia, em uma festa de rua entre afegãos, garotos começam a brincar com pipas e Amir oferece uma para o sobrinho. Quando Amir consegue cortar a pipa de um rival, Sorab esboça um leve sorriso e Amir corre feliz atrás do troféu para dar a ele, com a esperança de reconquistar a confiança de Sorab.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

LIVRO: O Advogado


Category:Books
Genre: Literature & Fiction
Author:John Grisham

Michael, um advogado talentoso que trabalha em um grande escritório de advocacia, cuja carreira está em ascensão, dentro de três anos deve se tornar sócio da firma, não tem muito tempo para olhar à sua volta, principalmente para os sem-teto que mendigam nas ruas. Até que um dia, ele e seus colegas são feitos reféns de um mendigo, e sua vida muda completamente. Michael começa a investigar quem era o sem teto, descobrindo que se tratava de um pobre coitado, veterano de guerra, com problemas mentais, que vivia em albergues. Michael acaba descobrindo também, um grande segredo sobre o escritório onde trabalhava. Logo, abandona o escritório e passa a ser advogado dos mendigos, mas como leva com ele os arquivos da empresa, passa a ser perseguido freneticamente. Outro ótimo livro de John Grisham, que prende sua atenção do começo ao fim, pois a trama corre num ritmo alucinado e além de tudo, trata do problema dos desabrigados com uma grande sensibilidade.

"Máscaras" - Menotti del Picchia



Esses versos que tão bem retratam como se divide e balança o coração da Colombina, entre os seus famosos amores Arlequim e Pierrot:
O AMOR DE COLOMBINA
ARLEQUIM: Um desejo
PIERROT: Um sonho
COLOMBINA: Uma mulher
COLOMBINA:
Como te amo, Pierrot...
ARLEQUIM:
E a mim, cujo desejo te abriu o coração com a chave do meu beijo? A tua alma era como a Bela Adormecida: o meu beijo a acordou para a glória da vida!
COLOMBINA fascinada:
Como te amo, Arlequim!...
PIERROT desvairado pelo ciúme:
A incerteza que esvoaça desgraça muito mais do que a própria desgraça. Escolhe entre nós dois... Bendiremos os fados sabendo o que é feliz, entre dois desgraçados!
ARLEQUIM Dize:
Queres-me bem?
PIERROT Fala:
Gostas de mim?
COLOMBINA, hesitante:
Pierrot, Eu amo-te , Pierrot... Arlequim, Desejo-te, Arlequim...
ARLEQUIM, soturnamente:
A vida é singular! Bem ridícula, em suma... Uma só, ama dois... e dois amam só uma!..
COLOMBINA , sorrindo e tomando ambos pela mão:
Não! Não me compreendeis... Ouvi, atentos, pois meu amor se compõe do amor de todos dois... Hesitante, entre vós, o coração balanço: Arlequim,o teu beijo é tão quente... Pierrot,o teu sonho é tão manso...
Pudesse eu repartir-me e encontrar minha calma dando a Arlequim meu corpo e a Pierrot a minh’alma! Quando tenho Arlequim, quero Pierrot tristonho, pois um dá-me o prazer, o outro dá-me o sonho!Nessa duplicidade o amor todo se encerra: um me fala do céu... outro fala da terra! Eu amo, porque amar é variar, e em verdade toda a razão do amor está na variedade... Penso que morreria o desejo da gente, se Arlequim e Pierrot fossem um ser somente, porque a história do amor pode escrever-se assim:
PIERROT Um sonho de Pierrot...
ARLEQUIM E um beijo de Arlequim!
Fonte: Texto extraído do poema "Máscaras"* (1937) de Menotti del Picchia

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* Uma homenagem aos personagens-símbolos dos antigos bailes carnavalescos: o Arlequim, a Columbina e o Pierrot que fazem parte da obra "Commedia Dell'Arte" gênero originário da Renascença italiana e tornaram-se figuras representativas dos nossos carnavais. Cada espaço do hotel terá a cor que representa esses personagens que remetem ao luxo e diversão dos bailes de máscaras, de origem européia, que surgiu na primeira metade do século XIX, para dar um ar de sofisticação aos antigos carnavais, chamado de entruto que eram realizados nas ruas e tinham a valsa como animação.
Cada personagem tem um significado especial – Pierrot (Polichinelo): Sonhador, melancólico, representa a idealização do amor, o espírito. Nutre um amor platônico por Colombina; - Colombina (Colombina): Festeira, faceira, linda e inteligente. É apaixonada pelo Arlecrim e amada em segredo pelo Pierrot. Ela representa a união desses dois lados; - Arlequim (Arlecchinno): Considerado o mais popular dos personagens representa a terra, os instintos do homem. É divertido, aventureiro e sedutor.
Na dramaturgia brasileira, a disputa entre Pierrot e Arlequim pelo amor de Colombina aparece no poema dramático "As Máscaras", do escritor modernista Menotti Del Picchia. Nesta peça, o amor ganha facetas de desejo e de sonho, na rivalidade pela mulher amada. Pierrot representa o espírito; e o Arlequim, os desejos carnais em alucinantes jogos de sedução. Já Colombina manifestava o desejo de juntar as características dos dois num único homem.


História do Carnaval

O carnaval é o uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Posteriormente os gregos e romanos inseriram bebidas e práticas sexuais na festa tornando-a intolerável aos olhos da Igreja. Com o passar do tempo, o carnaval passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica, o que ocorreu de fato em 590 d.C. Até então, o carnaval era uma festa condenada pela Igreja por suas realizações em canto e dança que aos olhos cristãos eram atos pecaminosos.
A partir da adoção do carnaval por parte da Igreja, a festa passou a ser comemorada através de cultos oficiais, o que bania os “atos pecaminosos”. Tal modificação foi fortemente espantosa aos olhos do povo já que fugia das reais origens da festa como o festejo pela alegria e pelas conquistas.
Em 1545, durante o Concílio de Trento, o carnaval voltou a ser uma festa popular. Em aproximadamente 1723, o carnaval chegou ao Brasil sob influência européia. Ocorria através de desfiles de pessoas fantasiadas e mascaradas. Somente no século XIX que os blocos carnavalescos surgiram com carros decorados e pessoas fantasiadas da forma semelhante à de hoje.
A festa foi grandemente adotada pela população brasileira, o que tornou o carnaval uma das maiores comemorações do país. A esta favorável recepção, acrescentou-se as famosas marchinhas carnavalescas que incrementou a festa e a fez crescer em quantidade de participantes e em qualidade.

(htpp://WWW.brasilescola.com)

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Festa de Santos Reis - 06 de Janeiro

Os Três Reis Magos ou simplesmente Magos, Melchior, Baltazar e Gaspar, são personagens da narrativa cristã que visitaram Jesus após seu nascimento (Evangelho de Mateus). A Escritura diz uns magos, que não seriam, portanto, reis nem necessariamente três e, sim, talvez, sacerdotes da religião zoroástrica da Pérsia ou conselheiros. Como não diz quantos eram, diz-se três pela quantia dos presentes oferecidos.

Talvez fossem astrólogos ou astrônomos, pois, segundo consta, viram uma estrêla e foram, por isso, até a região onde nascera Jesus, dito o Cristo. Assim os magos sabendo que se tratava do nascimento de um rei, foram ao palácio do cruel rei Herodes em Jerusalém na Judéia. Perguntaram eles ao rei sobre a criança. Este disse nada saber. Herodes alarmou-se e sentiu-se ameaçado, e pediu aos magos que, se o encontrassem, falassem a ele, pois iria adorá-lo também, embora suas intenções fossem a de matá-lo. Até que os magos chegassem ao local onde estava o menino, já havia se passado algum tempo, por causa da distância percorridas, assim a tradição atribuiu à visitação dos Magos o dia 6 de janeiro.

A estrela, conta o evangelho, os precedia e parou por sobre onde estava o menino Jesus. "E vendo a estrela, alegraram-se eles com grande e intenso júbilo" (Mt 2, 10). "Os Magos ofereceram três presentes ao menino Jesus: ouro, incenso e mirra, cujo significado e simbolismo espiritual é, juntamente com a própria visitação dos magos, ser um resumo do evangelho e da fé cristã, embora existam outras especulações respeito do significado das dádivas dadas por eles. O ouro pode representa a realeza (além providência divina para sua futura fuga ao Egito, quando Herodes mandaria matar todos os meninos até dois anos de idade de Belém). O incenso pode representar a fé, pois o incenso é usado nos templos para simbolizar a oração que chega a Deus assim como a fumaça sobe ao céu (Salmos 141:2). A mirra, resina antiséptica usada em embalsamamentos desde o Egito antigo, nos remete ao gênero da morte de Jesus, o martírio, sendo que um composto de mirra e aloés foi usado no embalsamamento de Jesus (João 19: 39 e 40), sendo que estudos no Sudário de Turim encontraram estes produtos.

A melhor descrição dos reis magos foi feita por São Beda, o Venerável (673-735), que no seu tratado “Excerpta et Colletanea” assim relata: “Melchior era velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus. Gaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio. E Baltazar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz”.

Quanto a seus nomes, Gaspar significa “Aquele que vai inspecionar”, Melchior quer dizer: “Meu Rei é Luz”, e Baltazar se traduz por “Deus manifesta o Rei”.

Como se pretendia dizer que representavam os reis de todo o mundo, representando as três raças humanas existentes, em idades diferentes. Assim, Melchior entregou-Lhe ouro em reconhecimento da realeza; Gaspar, incenso em reconhecimento da divindade; e Baltazar, mirra em reconhecimento da humanidade.

A exegese* vê na chegada dos reis magos o cumprimento a profecia contida no livro dos Salmos (Sl. 71, 11): “Os reis de toda a terra hão de adorá-Lo”.
Na antigüidade, o ouro era um presente para um rei, o incenso (olíbano) para um sacerdote, representando a espiritualidade e a mirra para um profeta (a mirra era usada para embalsamar corpos e, simbolicamente, representava a imortalidade).

Durante a Idade Média começa a devoção dos Reis Magos (e que são "baptizados"), tendo as suas relíquias sido transladadas no séc. VI desde Constantinopla (Istambul) até Milão. Em 1164, com os três já a serem venerados como santos, estas foram colocadas na catedral de Colônia, em Colônia (Alemanha), onde ainda se encontram.

Em várias partes do mundo, há festas e celebrações em honra aos Magos. Com o nome de Festa de Santos Reis há importantes manifestações culturais e folclóricas no Brasil.

* Exegese é a interpretação profunda de um texto bíblico, jurídico ou literário. A exegese como todo saber, tem práticas implícitas e intuitivas. A tarefa da exegese dos textos sagrados da Bíblia tem uma prioridade e anterioridade em relação a outros textos. Isto é, os textos sagrados são os primeiros dos quais se ocuparam os exegetas na tarefa de interpretar e dar seu significado. A palavra exegese deriva do grego exegeomai, exegesis; ex tem o sentido de ex-trair, ex-ternar, ex-teriorizar, ex-por; quer dizer, no caso, conduzir, guiar.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Reis_Magos)

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

LIVRO: Ananhecer - Título original: Breaking Dawn

Category:Books
Genre: Literature & Fiction
Author:Stephenie Meyer

No quarto livro Breaking Dawn de Stephenie Meyer, ainda sem título em português, tudo acontece na vida de Bella. Ela, na companhia de Edward, vem parar inclusive aqui, no Brasil. Sim, a família Cullen é dona de uma ilha no Rio de Janeiro.

LIVRO: Eclipse - Título original: Eclipse

Category:Books
Genre: Literature & Fiction
Author:Stephenie Meyer

SINOPSE: Enquanto a cidade vizinha de Seattle está sendo devastada por uma onda de violentos crimes sem solução, Bella continua na mira de Victoria, uma vampira em busca de vingança. Em meio a esse turbilhão, Bella terá de escolher entre a amizade de Jacob Black e o amor de Edward Cullen.

Eclipse, ainda inédito no Brasil, é o terceiro volume da série escrita por Stephenie Meyer, seqüência de Crepúsculo e Lua Nova e infinitamente superior aos dois.
O primeiro livro foi algo lento, com descrições excessivamente longas e detalhadas. Meyer acelerou um pouco o ritmo em Lua Nova e definitivamente atingiu o auge em Eclipse.
O tema ainda é o mesmo: o amor de Bella e Edward e todas as dificuldades que eles enfrentam por serem tão diferentes um do outro. Nesse terceiro volume, Bella tenta convencer Edward a torná-la imortal, mas o rapaz não tem a mesma certeza de que seria uma boa idéia e vai impor algumas condições para que o desejo de Bella se realize. O tema do amor imortal, do amor que tudo supera e tudo vence, se repete pelas mais de mil páginas somadas de todos os três volumes, o que testa a paciência do leitor. Mesmo assim, é neste Eclipse que os personagens se mostram menos deslumbrados e mais questionadores, mas ainda meio chorões.
Continuam as comparações entre a história de amor de Bella e Edward e romances literários. O escolhido desta vez é O Morro dos Ventos Uivantes de Emily Brontë, a história de amor de Cathy e Heathcliff, que transcende vida e morte, que supera obstáculos morais e materiais, que é envolta em amargura e vingança. Não é uma história que particularmente admiro.
Durante o livro, episódios do passado são revelados e o enredo se enriquece com detalhes que ajudam o leitor a formar quadros mentais mais nítidos de cada personagem. Ficamos sabendo, por exemplo, como Jasper e Rosalie se tornaram vampiros e também sobre as origens, lendas e a tradição dos habitantes de La Push, reserva florestal vizinha a Forks. Aliás, é impossível não simpatizar muito mais com a missão desses personagens do que com a existência sem propósito do clã de vampiros.
A narrativa se desenrola com muito mais ação, embora Bella ainda insista em fazer digressões. É compreensível que algumas passagens tenham esse cunho intimista, já que o livro é narrado em primeira pessoa. Bella continua tentando se fazer de mártir, tentando atribuir a si toda a culpa pelo que acontece em Forks, o que me irrita profundamente desde Lua Nova e me fez saltar alguns parágrafos durante a leitura. Na mesma esteira, Edward, que antes era bastante racional quanto ao relacionamento, passa também a se culpar pelos riscos que Bella corre. Em alguns momentos, tive vontade de oferecer um chicotinho para que a autoflagelação fosse completa.
Por outro lado, que grata surpresa é a evolução de Jacob Black. Ele é um cara legal. O personagem foi introduzido em Lua Nova como um amigo de família de Bella. Dois ou três anos mais jovem que a protagonista, o primeiro retrato de Jacob foi o de um adolescente bastante brincalhão e feliz com a atenção que recebia de Bella. Neste Eclipse, passou da condição de ombro amigo tapa-buraco para o motivador de um triângulo amoroso sobrenatural.
Jacob é passional, forte, um entusiasta pela vida, bem-humorado e... humano. O livro mostra como a amizade de Jacob por Bella aos poucos se transforma em um amor intenso, real, possível, uma alternativa para Bella. É a primeira vez que ela percebe que ela tem uma escolha, que ela pode continuar vivendo em vez de morrer nos braços de Edward para começar de novo.
Algumas coisas me parecem pouco verossímeis em toda a saga Crepúsculo como, por exemplo, o amor reciprocamente incondicional de Bella e Edward. Talvez se explique pela pouca idade dos dois – quer dizer, tecnicamente, Edward tem 107 anos, mas ela parou nos 17 –, mas justamente por isso é que acho que o tom é exagerado. A verdade é que tendo a acreditar em algo que minha tia-avó dizia: não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe. Acho que falta a Bella e a Edward senso de realidade, falta pé-no-chão, qualidades que abundam em Jacob Black. O rapaz adapta-se impressionantemente rápido e fácil à sua nova condição de lobisomem e consegue enxergar racionalmente todos os aspectos da situação em que o amor que sente por Bella o colocou.
Outro aspecto é a relutância de Edward em fazer sexo com a namorada. Tudo bem, o rapaz nasceu e foi criado no começo do século 20, época em que sexo deveria ser apenas marital e para fins reprodutivos. No entanto, cem anos depois, é de se esperar que o pensamento dele tenha se ajustado à contemporaneidade. A presença marcante desse tipo de obrigação moral, no entanto, pode tem origem nos valores religiosos da autora, que é mórmon.
Nesse terceiro livro, porém, compensa todos os pontos negativos apontados anteriormente. O ritmo da narrativa se intensifica e o embate entre os vampiros da família Cullen, o grupo de lobisomens de que Jacob faz parte e o exército de criminosos que estava apavorando Seattle é o ponto alto do livro e deixa os leitores ansiando pelo desfecho que só virá em Breaking Dawn, o último livro da série.

LIVRO: Mulheres que amam demais

Category:Books
Genre: Literature & Fiction
Author:Robin Norwood

O livro Mulheres que Amam Demais, da autora
Robin Norwood trata de mulheres que possuem casos complicados de amor. Em suas relações, amar significa uma obsessão constante por desejar mudar o seu parceiro. Segundo a autora, a justificativa para esse comportamento, na maioria dos casos, vem da infância problemática dessas mulheres, que sofriam com falta de atenção, maus tratos, pais alcoólatras, enfim, uma série de desajustes (que, felizmente, eu não tive na minha infância.
Devido a esses fatores, essas mulheres tornam-se obcecadas por homens inacessíveis (como os carentes demais, os alcoólatras, os agressivos, os gays, enfim, todo tipo), mas que, elas tentam, a todo custo, modificar, fazendo disso sua prioridade de vida, deixando sua própria felicidade de lado. Bom. Eu não faço isso também. Se o cara é problemático, eu até tento ajudar, mas se vejo que a minha ajuda não resulta em coisa alguma, eu pulo fora e vou atrás do que me faz feliz. Vai ver, é isso que me diferencia dos quatrocentos casos que ela apresenta durante o livro.
Pra quem faz psicologia, é uma ótima pedida! Como essa é a profissão da autora (psicóloga), ela relata como estudou todos os casos que chegaram até ela, até criar um padrão de comportamento que determina essas mulheres que amam demais e encontrar a "cura" para esse mal de amar demais.
O final do livro é mais interessante pois mostra alguns passos para a recuperação dessas mulheres, que, segundo a autora, se seguidos a risca, levam, com certeza à recuperação dessas mulheres, que precisam voltar a se amar mais, para então, encontrarem alguém que as ame do jeito que são (a velha história). Numa espécie de anexo, a autora até dá dicas valiosas para quem quiser montar seu próprio grupo de auto-ajuda para discutir e compartilhar suas histórias e, juntas, tentarem achar uma solução para seus problemas afetivos (o que é uma ótima pedida, porque durante o livro inteiro ela deu dicas de que somente uma terapeuta especializada em casos assim poderia ajudá-las, mas quem disse que é todo mundo que tem dinheiro pra isso?!). E aí, vasculhando na internet a respeito, para poder comentar, vi que existem mulheres que se empenharam nesse exemplo e montaram seu próprio grupo! O MADA, provavelmente, é o mais completo deles, com tudo o que uma mulher que ama demais precisa encontrar para se recuperar e voltar a viver.

LIVRO: O Estrangeiro

Category:Books
Genre: Literature & Fiction
Author:Albert Camus

Devido ao estudo intensivo de Filosofia que eu aprecio muito foi que eu resolvi ler O Estrangeiro, de Albert Camus. Esse livro escrito por um importante filósofo conta uma história que descreve a vida do personagem Meursault. Logo no começo do livro, ele recebe um telegrama informando que sua mãe havia morrido no asilo. A partir daí é possível começar a notar a total ausência de sentimentos ou afeições do personagem durante o velório e enterro da mãe. Ele não se mostra triste pela morte dela, apenas conformado e indiferente, já que ambos nem se falavam mesmo.
Num segundo momento, o personagem acaba cometendo um assassinato "sem querer", mas acaba sendo preso e julgado. Durante seu julgamento, a morte de sua vítima acaba ficando em segundo plano, aqueles que o julgam consideram muito mais perigoso o fato dele ser totalmente incapaz de sentir remorso ou demonstrar tristeza pela morte da mãe, e por isso, o condenam à morte.
É no momento final de sua vida, próximo à sua condenação, que ele se dá conta de que o mundo é tão indiferente à condição humana quanto ele próprio era em relação ao mundo ao se redor, por isso, pela primeira vez, ele se depara com uma espécie de felicidade: "Ao percebê-la tão parecida a mim mesmo, tão fraternal, enfim, eu senti que havia sido feliz e que eu era feliz mais uma vez."
É o tipo de livro que, para mim, vale a pena ler uma vez quando se está dentro do contexto filosófico no momento, do contrário, prefiro histórias mais felizes e menos
existenciais.

LIVRO: Ensaio sobre a cegueira


Category:Books
Genre: Literature & Fiction
Author:José Saramago

Ensaio sobre a cegueira de José Saramago foi um ótimo livro. Daqueles que começam já no meio da ação (o primeiro a ficar cego no farol) e te fazem ficar preso a ele, desesperado pela próxima seqüência de acontecimentos, doido para saber qual será o final dessa loucura toda. Quando, um a um, as pessoas vão cegando, você se pergunta se haverá um motivo para isso, se isso irá acabar logo (ou nunca?) e, é claro, acompanha os personagens por aquela tortura tão bem escrita. Aqui, abro um parênteses no elogio à escrita para relatar um porém: o livro é escrito em português de Portugal. Parece ruim à primeira vista, mas de nada prejudica o entendimento global. Segundo ponto: o texto é todo corrido, ou seja, não há pontuação, travessão, nada. Vá lendo de um fôlego só, mas seja atento, senão irá perder onde termina a fala do narrador e começa a fala do próximo personagem. Atenção redobrada nos diálogos, você não vai querer interpretar errado uma fala por achar que foi um personagem que a disse, quando na verdade, já era outro falando.
José Saramago até parece ter sido cego um dia, para descrever com tanta facilidade as dificuldades e o mundo "visto" por eles. Ele nos faz ficar cego também, já que enxergamos somente o ponto de vista deles. É claro que a personagem principal, a mulher do médico - é os personagens não tem nome -, ajuda bastante no desenrolar da trama. Imagino como seria se não houvesse entre eles um ser com olhos... o que teria sido daquele povo?
O final foi surpreendente, emocionante, mas é impossível escrever mais sem entregar o que acontece. E não se descobre o desenlace até a última página, até o último parágrafo - devo dizer que adoro finais assim!
O filme, Blindness, cumpriu muito bem seu papel em caracterizar os personagens principais. Eles têm características fortes e distintas e achei que isso ficou bem representado na telona. O fato do primeiro cego e sua mulher terem virado um casal de japoneses me causou um certo estranhamento a princípio, mas depois, em certa cena, percebi que havia sido a escolha certa. O comportamento do japonês coube como uma luva à situação onde o marido não deixa que a mulher vá se entregar aos dominadores da outra camarata em troca de comida, rola muuuito do tal orgulho japonês lá, achei que ficou perfeitamente representado.
De resto, está tudo lá, todos os acontecimentos mais importantes para a construção da trama. Até o final, que achei maravilhoso, ficou exatamente como aparece no livro, o que foi um alívio. Inclusive, muitas das mesmas falas que aparecem no livro, se repetem no filme! Foi uma sensação gostosa assisti-lo logo depois de ter terminado o livro, essa fidelidade não me incomoda, muito pelo contrário.
Voltando lá em cima, naquela parte onde disse que muitas vezes os recursos audiovisuais complementam a sua criatividade, acho que é válido mencionar alguns efeitos interessantes que o cinema utilizou para representar a cegueira repentina. Não me refiro à densidade da escuridão branca que foi mencionado por aí, mas sim, um recurso onde os personagens em cena tateiam no nada e esbarram em objetos que só se revelam a nós, espectadores, quando eles próprios dão de encontro com o objeto. É como se passasse para nós, possuidores de visão, a idéia de que o objeto só se encontra ali quando se esbarra nele.

LIVRO: A menina que roubava livros

Category:Books
Genre: Literature & Fiction
Author:Markus Zusak

A Menina que Roubava Livros é um drama interessante e comovente escrito pelo autor australiano Markus Zusak. Ele conta a história da jovem Liesel Meminger, uma garota que é abandonada pela mãe numa viagem de trem e é adotada por uma nova família num bairro pobre da Alemanha, que na época, estava dominada por Hitler. Lá, seu padrasto a ensina a ler no porão da casa e Liesel logo toma gosto pela leitura. Ela começa a praticar o hábito de roubar livros para suprir sua necessidade de continuar lendo. Bem basicamente é isso. O diferencial fica por conta de a história ser contada pela Morte, ela própria, que, ao cruzar o caminho da menina, logo no começo da história, fica fascinada pelo seu jeito e decide observá-la enquanto cumpre o seu trabalho de levar aqueles que morrem. Ela surge em alguns momentos para fazer breves comentários sobre a vida da menina, sempre deixando bem claro que logo a hora de Liesel também chegaria. Os outros personagens da história são incrivelmente humanos e causadores de torrentes de lágrimas. Destaque especial para o amigo de Liesel, Rudy Steiner, o típico melhor amigo que se apaixona pela garota (e ele acaba sendo mais do que isso e proporcionando, talvez, a cena mais emocionante entre tantas do livro).
O livro tem uma escrita tocante, é bem escrito e contém fascinantes conceitos sobre a vida e a morte. O ambiente criado pelo autor é envolvente, verídico e te faz mergulhar e vivenciar a mesma experiência da menina no porão, sob os olhos atentos da Morte vigiante. Leitura de qualidade, merecidíssimo lugar na lista de best sellers!

Reforma da Língua Portuguesa

O que muda com a reforma da Língua Portuguesa.

As novas regras da língua portuguesa devem começar a ser implementadas em 2008. Mudanças incluem fim do trema e devem mudar entre 0,5% e 2% do vocabulário brasileiro. Veja abaixo quais são as mudanças.

HÍFEN

Não se usará mais:
1. quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom". Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista"
2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada"

TREMA
Deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados

ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais para diferenciar:
1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição)
2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo)
3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo")
4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo)
5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica)

ALFABETO
Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y"

ACENTO CIRCUNFLEXO
Não se usará mais:
1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia correta será "creem", "deem", "leem" e "veem"
2. em palavras terminados em hiato "oo", como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo"

ACENTO AGUDO
Não se usará mais:
1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia"
2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: "feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca".
3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i". Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, argúem.

GRAFIA
No português lusitano:
1. desaparecerão o "c" e o "p" de palavras em que essas letras não são pronunciadas, como "acção", "acto", "adopção", "óptimo" - que se tornam "ação", "ato", "adoção" e "ótimo".

(Publicado na Folha de São Paulo)