UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA

Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.

Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]

(Autor: Fernando Pessoa)

  

  

 

 


 

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

O espírito enriquece-se com o que recebe...

Se voce aproveitar o tempo...

Oi, meu anjo...


Tudo o que existir de melhor...


Adorei seu recadinho!

Com voce...

O bom humor faz sorrisos...


Eu amo voce!

Amigo é aquele pedacinho de chão...

Não se esqueça!


Te amo um tantão assim!


Amo sua Amizade!


A melhor alegria da vida...


Já disse que te amo hoje? Não??


Voce mora no meu coração!

A amizade compreende...

A genter não faz amigos, reconhece-os!


Te Adoro!


Amo voce. Sabia?


Amigo é...


Amigo...

Amigas para sempre!


Oi meu anjo...


Voce mora no meu coração!


Quanto mais te conheço...


Feliz Segunda-Feira!

Bom Dia!


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Oração aos Elementais

Pequeninos guardiães
Seres de luz infinita
De dia me tragam a paz
De noite os dons da magia
Invisíveis guardiães
Protejam os quatro cantos da minha alma
Os quatro cantos da minha casa
Os quatro cantos do meu coração.

(Fonte: portalangels.com)

Oração das Ondinas


Rei terrível do mar,
vós que tendes as chaves das cataratas do céu
e que encerrais as águas subterrâneas nas cavernas da terra;
rei do dilúvio e das chuvas da primavera,
a vós que abris as nascentes dos rios e das fontes,
a vós que ordenais à humidade,
que é como o sangue da terra,
de tornar-se seiva das plantas,
nós vos adoramos e vos invocamos.

A nós, vossas móveis e variáveis criaturas,
falai-nos nas grandes comoções do mar
e tremeremos diante de vós;
falai-nos também no murmúrio das límpidas águas,
e desejaremos o vosso amor.
Ó imensidade na qual vão perder-se todos os rios do ser,
que sempre renascem em vós!

Ó oceano das perfeições infinitas!
Altura que vos mirais na profundidade;
profundidade que exalais na altura,
levai-nos à verdadeira vida pela inteligência e pelo amor!
Levai-nos à imortalidade pelo sacrifício,
a fim de que sejamos considerados dignos de vos oferecer,
um dia, a água, o sangue e as lágrimas, para remissão dos erros.
Amém. 

(Autora: Sonia Boechat Salema)
 

Oração das Salamandras


Ó Imortal, Eterno, Inefável e incriado Pai de todas as coisas,
conduzido no carro que desliza sem cessar pelos mundos que dão sempiternas voltas;
dominador das imensidades etéreas,
onde está ereto o trono do teu poder,
sobre o qual teus olhos formidáveis descobrem tudo
e teus belos e santos ouvidos escutam tudo,
atende aos teus filhos,
que amaste desde o nascimento dos séculos;
porque a tua dourada,
grande e eterna majestade resplandece acima do mundo e do céu das estrelas;
estás elevado acima delas,
ó fogo faiscante;
aí, tu te acendes e te conservas a ti mesmo pelo teu próprio esplendor,
e saem da tua essência regatos inesgotáveis de luz,
que nutrem teu espírito infinito.
Este espírito infinito alimenta todas as coisas
e faz tesouro inesgotável de substância pronta à geração que elabora
e que se apropria das formas de que a impregnaste desde o princípio.
Deste espírito tiram também sua origem
estes reis mui santos que estão ao redor do teu trono
e que compõem a tua corte,
ó Pai universal! ó único! ó Pai dos felizes mortais e imortais.
Criaste, em particular,
potências que são maravilhosamente semelhantes ao teu eterno pensamento
e à tua essência adorável;
tu as estabeleceste superiores aos anjos,
que anunciam ao mundo as tuas vontades;
enfim, nos criaste na terceira ordem no nosso império elementar.
Aqui, o nosso contínuo exercício é louvar e adorar os teu desejos;
aqui, ardemos incessantemente aspirando possuir-te.
Ó pai! ó mãe! ó mais terna das mães!
ó arquétipo admirável da maternidade e do puro amor!
ó filho, flor dos filhos! ó forma de todas as formas,
alma, espírito, harmonia e número de todas as coisas!
Amém.

(Autora: Sonia Boechat Salema)

Oração dos Silfos


Espírito de sabedoria, cujo sopro dá 
e retoma a forma de todas as coisas; 
tu, diante de quem a vida dos seres é uma 
sombra que muda e um vapor que passa; 
tu, que sobes às nuvens e que caminhas nas asas dos ventos; 
tu, que expiras, e os espaços sem fim são povoados; 
tu, que aspiras, e tudo o que de ti vem a ti volta: 
movimento sem fim da estabilidade eterna, sê eternamente bendito. 
Nós te louvamos e te bendizemos no império móvel 
da luz criada, das sombras, dos reflexos e das imagens,
 e aspiramos incessantemente à tua imutável e imperecível claridade. 
Deixa penetrar até nós o raio da tua inteligência e calor do teu amor: 
então o que é móvel ficará fixo, a sombra será um corpo,
 o espírito do ar será uma alma, o sonho será um pensamento.
 E nós não seremos mais arrastados pela tempestade, 
porém seguraremos as rédeas dos cavalos alados 
da manhã e dirigiremos o curso dos ventos da tarde,
 para voarmos diante de ti. 
Ó espírito dos espíritos, ó alma eterna das almas, 
ó sopro imperecível de vida, ó suspiro criador,
 ó boca que aspiras e expiras a existência 
de todos os entes, no fluxo e refluxo da tua eterna palavra, 
que é o oceano divino do movimento e da verdade. 
Amém. 

(Autora: Sonia Boechat Salema)

Oração dos Gnomos


Rei invisível,
que tomaste a terra para apoio
e que cavaste os seu abismos para enchê-los com a vossa onipotência;
vós, cujo nome faz tremer as abóbadas do mundo,
vós que fazeis correr os sete metais nas veias das pedras,
monarca das sete luzes,
remunerador dos operários subterrâneos,
levai-nos ao ar desejável e ao reino da claridade.
Velamos e trabalhamos sem descanso,
procuramos e esperamos,
pelas doze pedras da cidade santa,
pelos talismãs que estão escondidos,
pelo cravo de imã que atravessa o centro do mundo.
Senhor, Senhor, Senhor,
tende piedade dos que sofrem,
desabafai nossos peitos,
desembaraçai e elevai nossas cabeças,
engrandecei-nos.
Ó estabilidade e movimento,
ó dia envolto na noite,
ó obscuridade coberta de luz!
ó senhor,
que nunca retendes convosco o salário dos vossos trabalhadores!
ó brancura argentina,
ó esplendor dourado!
ó coroa de diamantes vivos e melodiosos!
vós que levais o céu no vosso dedo,
como um anel de safira,
vós que escondeis em baixo da terra,
no reino das pedrarias,
a semente maravilhosa das estrelas,
vivei, reinai e sede eterno dispensador das riquezas de que nos fizestes guardas.
Amém.
 
(Autora: Sonia Boechat Salema)