Espíritos da Natureza
Os povos celtas prestavam culto de
devoção às árvores sagradas, às fontes, às pedras e acreditavam em
fadas, duendes e seres sobrenaturais, conhecidos atualmente por nós como
seres elementais ou espíritos da natureza. Vários textos nos chegam até
hoje graças à tradição oral, dos quais se conservaram em forma
de
poesias ou cantigas, as lendas e os mitos deste povo.
Os elementais são seres sagrados,
que respondem à alegria, o amor e a sinceridade dos nossos sentimentos
mais puros. Uma vez que tenhamos feito uma conexão com estes seres, seja
através de uma simples meditação ou por meio de alterações de
consciência, estaremos interagindo em um mundo de manifestação superior
da criação, intimamente ligado à criatividade, à cura e à construção de
atmosferas mais sutis e harmoniosas.
Elementais são criaturas simples e, como
os seres humanos, estão evoluindo rumo a níveis mais elevados da
consciência cósmica, dentro de sua hierarquia no reino elemental. Os
elementais estão intimamente ligados, cada qual com o seu elemento de
origem e são encarregados pelo equilíbrio de vários segmentos da
natureza, assim como de todas as atividades que ocorrem ao redor do
planeta.
Os antigos sabiam disso, desde os mitos
relacionados aos atlantes, que já mencionavam a utilização dessa conexão
da natureza, para fazerem com que as formas elementais se manifestassem
ao seu favor. Os elementais apenas imitam tudo aquilo que o homem emana
através de suas vibrações. Estes seres são simples, de certa forma
muito ingênuos e por vezes acabam sendo influenciados pelo próprio
desequilíbrio do homem, atingindo negativamente a sua natureza amorosa.
Dentro da hierarquia cósmica existem os
reinos: elemental, angélico e humano, formando uma trilogia divina que
corresponde à alquimia do Universo, sendo que o mundo do pensamento
pertence aos elementais, que auxiliam na concretização dos padrões
mentais estabelecidos pelo homem.
O mundo do sentimento pertence à essência
dos anjos ou guardiões, que irradiam sua pureza de sentimentos mais
elevados da criação. E o mundo da ação ou da palavra falada, pertencente
ao homem, que atua através da sua
posição vibratoriamente, criando
formas ou padrões mentais.
Mas como acreditar em algo que nem sempre
pode ser comprovado cientificamente? Alguns elementos podemos ver,
sentir, tocar, mas e os outros? Como explicar o ar que respiramos ou a
inspiração que nos chega para a escrita ou para a arte em geral?
Comprovadamente existem três dimensões
conhecidas como: comprimento, largura e espessura, assim como sabemos
que toda matéria animada ou inanimada, possuem sua própria energia ou
quatro formas de ação sendo elas: coesão ou força que une as partículas,
adesão ou força que se opõe à separação de dois corpos diferentes,
atração ou força que aproxima os corpos materiais
e repulsa ou força que
repele dois corpos materiais.
Já no campo místico existe uma quarta
dimensão de natureza vibratória, que nos separa da realidade material a
da realidade espiritual, sendo esta de uma percepção mais sutil, que vai
além do tempo e do espaço. Podemos dizer que a nossa consciência pode
se deslocar no tempo e ter acesso ao passado e ao futuro, independente
da linha do tempo em que se vive no momento presente.
Além disso, o homem possui uma
consciência objetiva ligada aos cinco sentidos: visão, audição, tato,
paladar e olfato, assim como funções subjetivas ligadas: a memória,
imaginação e ao raciocínio de um modo geral,
além de uma percepção
extra-sensorial chamada intuição.
Essa tal de intuição é que nos conecta a
consciência cósmica, da qual muitos recebem informações das leis
naturais, da inteligência divina e elemental. Como disse Leonardo da
Vinci: “São fúteis e cheias de erros as ciências que não
nasceram da
experimentação, mãe de todo conhecimento”.
(Fonte: ignotus.com.br)
(Fonte: ignotus.com.br)
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