UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA

Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.

Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]

(Autor: Fernando Pessoa)

  

  

 

 


 

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Para meu grande amor!

Aprendi a conhecer você,
Assim como os pássaros conhecem seus ninhos,
Sem dúvida num vôo livre,
Que se abre no infinito.
Aprendi a caminhar com você,
Assim como as estrelas respeitam o brilho da lua,
Que sabe que como aquela só existe uma única no mundo.
Aprendi a brigar com você,
Assim como as ondas do mar que brigam e se debatem inutilmente,
Para depois se transformarem em espumas suaves na areia.
Aprendi a entender você,
Assim como as montanhas entendem as nuvens e se esticam como se pedindo chuva para os seus campos secos.
Aprendi a amar você,
Assim como os pássaros amam a liberdade,
Os rios amam suas águas,
As estrelas amam o céu,
As ondas amam o mar,
As montanhas amam seus campos.
Aprendi a amar você como o mais puro e sublime sentimento,
Assim como eu amo DEUS eternamente.
TE AMO!!!

(Autor Desconhecido)

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