Simplesmente, não sei:
embora raras vezes eu já consiga entrar nele,
sinto que este é um dos lugares
de maior descanso, de maior abertura,
de maior oportunidade, para onde a liberdade de vez
em quando me traz.
A vida é tecida com os fios disponíveis de cada agora.
De cada respiro. De cada ação. De cada acontecimento.
De cada sabor. É essa tecelã que olha para você neste
instante e me olha também.
O que ainda não veio, quem sabe? Eu não sei.
Sabor é o presente. Saber é quando a gente desembrulha.
(Autora: Ana Jácomo)
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