A harpa tangida por convulsos dedos,
Vivem nela mistérios e segredos,
É berceuse, é balada, é barcarola.
Vento noturno dentre os arvoredos
A erguer fantasmas e secretos medos,
Nas suas cordas um soluço rola...
Que tem sabor de música divina
E só pelos eleitos é tangida.
E que enche os céus da música mais pura,
como de uma saudade indefinida.
(Autor: Cruz e Souza)
Nenhum comentário:
Postar um comentário