UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA
Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.
Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.
Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]
(Autor: Fernando Pessoa)
Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.
Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.
Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]
(Autor: Fernando Pessoa)
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Uma rosa
Para quem me deu atenção
Em momentos de solidão
Para quem me estendeu a mão
E abriu seu coração
Para quem me deu carinho
E permaneceu juntinho
Trazendo-me calor
E um pouco de amor
Ofereço rosas,
A todos que se fizeram amigos
Compartilharam minha dor
Nos momentos bons
Ou de felicidade e amor.
Aos nobres de sentimento
Aos ricos do bem viver
Aos semeadores do amor
Aos que nada dizem
Mas tudo faz
Em busca da PAZ
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