UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA
Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.
Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.
Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]
(Autor: Fernando Pessoa)
Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.
Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.
Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]
(Autor: Fernando Pessoa)
sábado, 11 de julho de 2009
Palavras que choram
Palavras que choram
São lágrimas que caem
São sentimentos que no coração moram
São sentimentos que do coração saem.
É dor que sai do nosso coração
É paz que alivia a nossa alma
É o fim de um furacão
E o começar da calma.
É sossego que invade o nosso ser
É vazio que se sente no peito
São lágrimas pelo rosto a escorrer
Por algum mal que nos foi feito.
Lágrimas que caem
São sentimentos que no coração moram
E que quando do coração saem
São palavras que choram...
(Autor Desconhecido)
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