1- Levar sopa na garrafa térmica.
2- Tomar cerveja em copo de requeijão.
3- Esquentar a ponta da caneta Bic para ver se ela volta a escrever.
4- Andar pendurado na porta do ônibus.
5- Lamber a tampa metálica do yogurte.
6- Colocar bombril na antena da televisão.
7- Entrar de loja em loja perguntando os preços e dizer pro vendedor:
"só estou dando uma olhadinha, qualquer coisa volto mais tarde".
8- Pedir para o marido ir ao supermercado comprar pouca coisa e mandar ele trazer sacola plástica para botar lixo.
9- Ficar balançando lâmpada queimada, para ver se volta a funcionar.
10- Ir trabalhar de bicicleta, e dizer que é prá manter a forma.
11- Aproveitar garrafa plástica de refrigerante pra botar água na geladeira.
12- Secar tênis atrás da geladeira.
13- Dar presente embrulhado com papel das Casas Bahia.
14- Receber visita e mostrar toda a casa.
15- Amarrar perna de óculos com arame.
16- Usar fundo de garrafa descartável, para colocar plantas.
17- Lamber ponta de borracha, para apagar erro.
18- Usar prendedor de roupa para manter fechado saco de açúcar,
arroz, farinha, etc.
19- Jogar algodão na árvore de natal para dar efeito neve.
20- Passar cuspe no cotovelo ressecado para amaciar.
21- Guardar sobras de sabonete para fazer uma bola só.
22- Colocar plástico em cima do telhado para evitar goteira.
23- Mascar chicletes 3 horas seguidas até ficar branco e sem gosto.
24- Aproveitar sobra de carpete para fazer tapete.
25- Esticar a língua para lamber o fundo do copo do iogurte.
26- Passar o fio dental e depois cheirar para ver se o dente
está podre.
27- Tirar cera do ouvido com chave do carro e tampa de caneta.
28- Passar óleo queimado no cachorro para acabar com a sarna.
29- Fazer barra de calça com fita crepe.
30- Entrar em loja de 1,99 e querer achar um presente legal.
31- Subir na laje para mexer na antena e ficar gritando lá de
cima: "Melhorou?"
E quem não fez nenhuma dessas coisas que atire a primeira pedra!
UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA
Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.
Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.
Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]
(Autor: Fernando Pessoa)
Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.
Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.
Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]
(Autor: Fernando Pessoa)
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