UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA
Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.
Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.
Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]
(Autor: Fernando Pessoa)
Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.
Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.
Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]
(Autor: Fernando Pessoa)
segunda-feira, 20 de julho de 2009
A Metamoforse
Há momentos na vida que fazem você,
Que estabelecem o rumo do que você será
Às vezes são momentos breves e sutis,
Às vezes não são.
A verdade é que mesmo que você veja
Que estão vindo,
Não está pronto para os grandes momentos,
Ninguém pede que a vida deles mude,
Não mesmo...
Mas ela muda.
Por isso o que somos?
Indefesos?
Marionetes?
Não.
Os grandes momentos virão,
Não pode impedir.
É o que você faz depois disso o que conta,
É aí que você descobre quem você é.
(Autor Desconhecido)
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