UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA
Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.
Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.
Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]
(Autor: Fernando Pessoa)
Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.
Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.
Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]
(Autor: Fernando Pessoa)
domingo, 5 de julho de 2009
Nosso amor
Nosso amor foi
vela com vida
Que reacendia a
cada dia!
Teu ardor que
alimentava
A chama do nosso
amor
Encontra-se em
extinção!
Não há mais o
teu fervor
Não existe mais
o calor
Que nutria nossa
paixão!
Todo sentimento
desanda
O fogo, agora,
abranda...
Por falta de
combustão!
Nosso amor é
vela que morre
Que se apaga a
cada dia...
(Autor Desconhecido)
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