Parece vir de alguma fonte amara
Ou de um rio de dor na correnteza.
Minh'alma triste na agonia presa,
Não compreende esta ventura clara,
Essa harmonia maviosa e rara
Que ouve cantar além, pela devesa.
Eu não sei o que tenho... Esse martírio,
Essa saudade roxa como um lírio,
Pranto sem fim que dos meus olhos corre,
Ai, deve ser o trágico tormento,
O estertor prolongado, lento, lento,
Do último adeus de um coração que morre...
(Autora: Auta de Souza)
Ou de um rio de dor na correnteza.
Minh'alma triste na agonia presa,
Não compreende esta ventura clara,
Essa harmonia maviosa e rara
Que ouve cantar além, pela devesa.
Eu não sei o que tenho... Esse martírio,
Pranto sem fim que dos meus olhos corre,
Ai, deve ser o trágico tormento,
O estertor prolongado, lento, lento,
Do último adeus de um coração que morre...
(Autora: Auta de Souza)
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