Na manhã da vida
avistei
a última ferida
ainda aberta...
e na espera incerta
de um outro
movimento
me dei por vencido.
Distante de mim
ignorei o meu fim
e bradei por clemência.
E minha inocência
de homem comum
que me cegou por dias...
enfim, me levou por roças...
me entregou ao tempo.
De espírito refeito
me dei
o direito
ao caminho reto.
Distante da falha...
na casa de palha,
me dei por completo.
(Autor: Anderson Julio Lobone)
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