É
no silêncio que ouvimos
nossa voz interior chamando,
aguçando a dor, a solidão,
o horizonte nunca visto
ou a montanha que mostra no nada,
um deserto de ansiedades.
O silêncio tem som de alma
refletida no espelho.
É nele que também vemos o que nunca vimos
ou ouvimos ou sentimos ou nos faz
a pergunta vinda da consciência:
o que fomos, por que estamos,
por que somos, o que seremos?
O silêncio traz a paz ou a angústia,
o silêncio revela realmente,
lucidamente, nossa intimidade com o bem e o mal.
O silêncio faz um grande tribunal em nós mesmos,
mostra atitudes, pensamentos, palavras,
analisa, julga e dá a sentença.
Às vezes, tenho medo do silêncio por ser meu Juiz.
E, assim como nos faz refletir, nos faz temer,
meditar, sentir, calar,
e calando, faz conversar com o inferno
e o céu numa competitiva balança.
O Silêncio que há, sem dúvida,
é algo assim abrindo uma Porta
em nossos corações de labirintos, buscando a saída.
E só o Tempo da Vida, silenciosamente,
com Amor, tem a chave guardada no próprio Espírito.
nossa voz interior chamando,
aguçando a dor, a solidão,
o horizonte nunca visto
ou a montanha que mostra no nada,
um deserto de ansiedades.
O silêncio tem som de alma
refletida no espelho.
É nele que também vemos o que nunca vimos
ou ouvimos ou sentimos ou nos faz
a pergunta vinda da consciência:
o que fomos, por que estamos,
por que somos, o que seremos?
O silêncio traz a paz ou a angústia,
o silêncio revela realmente,
lucidamente, nossa intimidade com o bem e o mal.
O silêncio faz um grande tribunal em nós mesmos,
mostra atitudes, pensamentos, palavras,
analisa, julga e dá a sentença.
Às vezes, tenho medo do silêncio por ser meu Juiz.
E, assim como nos faz refletir, nos faz temer,
meditar, sentir, calar,
e calando, faz conversar com o inferno
e o céu numa competitiva balança.
O Silêncio que há, sem dúvida,
é algo assim abrindo uma Porta
em nossos corações de labirintos, buscando a saída.
E só o Tempo da Vida, silenciosamente,
com Amor, tem a chave guardada no próprio Espírito.
(Autor: Fábio Thomaz)
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