O Palhaço, Amigo,
já vive em mim...
já vive em mim...
Tantas vezes tive que nele me
inspirar, que nossas almas
se uniram em um único sorriso.
O sorriso da vida.
E restamos um só.
Alegres, tristes, solitários...
Mesmo os mais inexpressivos risos,
encontram espaços
na nossa louca existência.
O que é a vida,
senão um grande desejo
de sorrir,
de chorar,
de gritar,
de amar...
Com suas cores pinto
inspirar, que nossas almas
se uniram em um único sorriso.
O sorriso da vida.
E restamos um só.
Alegres, tristes, solitários...
Mesmo os mais inexpressivos risos,
encontram espaços
na nossa louca existência.
O que é a vida,
senão um grande desejo
de sorrir,
de chorar,
de gritar,
de amar...
Com suas cores pinto
minha máscara viva.
Disfarço sentimentos...
Busco limitar o sofrer,
Disfarço sentimentos...
Busco limitar o sofrer,
ampliar o riso,
desenhar uma lágrima vazia.
Entender o amor...
Nos intervalos da vida, reflito...
Reforço traços enfraquecidos...
desenhar uma lágrima vazia.
Entender o amor...
Nos intervalos da vida, reflito...
Reforço traços enfraquecidos...
Meus olhos, serenos, buscam cores
que disfarcem o tédio.
Enquanto a madrugada observa
que disfarcem o tédio.
Enquanto a madrugada observa
indiferente a chuva que cai, forte.
O silêncio, molhado, se
recolhe em mim...
Busco no eu-palhaço
o sorriso do homem que,
dividido,
a vida a representar passou...
recolhe em mim...
Busco no eu-palhaço
o sorriso do homem que,
dividido,
a vida a representar passou...
(Autor: Domingos Alicata)
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