Em cada dia em que marcaste a minha madrugada
com ausências, plantei uma flor.
Em cada dia em que as minhas recordações
me traziam esperança, eu reguei o jardim.
Todos os dias, noites, madrugadas
em que exististe em mim, o jardim floresceu,
Mas em cada silêncio teu, algo em mim morreu,
não foste tu... talvez tenha sido eu...
Em cada sentimento de raiva, mágoa e tristeza, uma flor bonita eu
colhi, e com ela, digeri todas as palavras e emoções que contigo eu vivi.
Por cada memória feliz, bebi o teu aroma na essência da flor...
Porque os momentos amargos jamais se vão sobrepor ao... Amor...
A presença da tua ausência no meu jardim não se nota nunca...
Porque as minhas lágrimas se encarregam de nada deixar murchar,
Um dia encontraste-me, regaste-me e cheiraste-me...
até que me (es)colheste.
E do meu coração, nunca nada irá tudo isso apagar...
antes vai perpetuar!
(Autora: Filomena Chito)
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