UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA

Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.

Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]

(Autor: Fernando Pessoa)

  

  

 

 


 

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Meu erro

Meu erro foi não seguir os meus princí­pios
Foi esquecer o que sou e me deixar levar
Foi deixar que uma noite me tirasse o sorriso.

Meu erro foi esquecer que você existe
Foi permitir que a raiva me dominasse
Foi esquecer da sua importí¢ncia para mim
Foi, enfim, te magoar.

Peço hoje que me perdoe pelos meus atos
E se um dia puder, volte a confiar em mim
Não sei quão grave foi meu erro,
Mas você para mim é incondicional.

(Autor Desconhecido)

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