UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA

Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.

Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]

(Autor: Fernando Pessoa)

  

  

 

 


 

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Aprendendo a Perdoar


Apesar de tudo,
você precisa perdoar.
Perdoar as ofensas é tarefa
que exige domínio sobre tendências inferiores.
Quanto maior você julga a ofensa,
mais difícil de perdoar.

Sem perdão, porém,
você não tem paz.
E sem a paz, não tem alegria.
Daí ser imperioso perdoar.
Você começa a perdoar
a partir do momento em que consegue
observar as qualidades do "ofensor".
E o perdoou totalmente no instante
em que sentir que ele é realmente um filho de Deus.

Perdoe.
O seu ato tem o poder de conquistar corações.
Mais importante do que perdoar
é não se sentir ofendido.

(Autor Desconhecido)

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