Vou
ser para ti como o vento,
como
uma doce viração,
irei
refrescar tua alma,
acariciar
teus cabelos com calma,
fazer
abrigo no teu coração.
Vou
ser para ti como a chuva,
Que
cansada de tanta espera,
salta
de sobre as nuvens,
mas
renasce, novamente ressurge
nas
flores que crescem na terra.
Vou
ser para ti como um lago
ou
como as águas do rio,
que
entre milhões de afagos,
falece
em meio ao teus braços
banhando
teu corpo macio...
Vou
ser como a ave do céu,
que
entoa uma triste cantata,
ou
serei milhares de pássaros
unidos
em um único brado
erguendo
a ti serenatas...
Vou
ser uma flor solitária
que
nasce sem ninguém notar,
que
querendo ornar teus cabelos
se
joga em meio ao ribeiro
sonhando
em poder te encontrar.
Vou
ser um peixe vadio,
que
vagueia nas águas do mundo,
que
sem poder ver teu sorriso,
fica
louco, perde o siso
e
aos deuses ergue insultos...
Vou
ser um poeta triste,
Um
simples e humilde bardo
que
fazendo poesias ao vento
espera
com afinco o momento
em
que vou estar ao teu lado.
(Autor: Alexandre
Rogério da Silva)
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