Só peço a Deus
Que a dor não me seja indiferente
Que a seca morte não me encontre
Vazio e só sem haver feito o suficiente.
Só peço a Deus
Que o injusto não me seja indiferente
Que não me esbofeteiem a outra face
Depois que uma garra me arranhou esta sorte.
Só peço a Deus
Que a guerra não me seja indiferente
É um monstro grande e pisa forte
Toda a pobre inocência das pessoas.
Só peço a Deus
Que o engano não me seja indiferente
Se um traidor pode mais que uns tantos
Esses tantos não esqueçam facilmente.
Só peço a Deus
Que o futuro não seja indiferente
Desesperançoso está o que tem que marchar
A viver uma cultura diferente.
Só peço a Deus
Que a guerra não me seja indiferente
É um monstro grande e pisa forte
Toda a pobre inocência das pessoas.
(Autor: Leon Gieco - Tradução de Maria Teresa Almeida Pina)
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