Agora a vida é que para,
e humildemente te fitas.
Que mortas águas ascendem
à flor do tempo. Que face
ou simples lembrança de algo
compõe a máscara imóvel
que te olha e cala. Silêncio.
Quem és tu que não te sentes,
em ti, no ar, no horizonte,
nesta órbita, ou naquela?
És eco apenas. A face
de tudo em nada. És o antes,
sem depois.
(Autor: Emílio Moura)
e humildemente te fitas.
Que mortas águas ascendem
à flor do tempo. Que face
ou simples lembrança de algo
compõe a máscara imóvel
que te olha e cala. Silêncio.
Quem és tu que não te sentes,
em ti, no ar, no horizonte,
nesta órbita, ou naquela?
És eco apenas. A face
de tudo em nada. És o antes,
sem depois.
(Autor: Emílio Moura)
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