UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA
Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.
Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.
Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]
(Autor: Fernando Pessoa)
Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.
Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.
Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]
(Autor: Fernando Pessoa)
sábado, 3 de outubro de 2009
LIVRO: Crianças de 24 Quilates
Category: Books
Genre: Literature & Fiction
Author: Dra. Judy Goldstein e Sebastian Stuart
Sinopse: Um best seller que une dois temas de muito boa aceitação no mercado: medicina e glamour, muito glamour. Shelley Green está feliz da vida. Depois de se formar como melhor aluna na faculdade de medicina, será contratada pela mais importante clínica pediátrica de Nova York. De uma hora para outra, a vida da Dra. Shelley dá uma guinada. A médica vira uma febre entre os pais da cidade. Todos querem seus filhos atendidos pela jovem doutora, que a esta altura desfila por Nova York vestida de Fendi e Prada, terminando a semana nos badalados Hamptons. Um livro delicioso, sobre o dia em que a chick-lit foi ao consultório.
*******
Foi muito prazeroso ler esse livro.
Despretensioso, divertido, romântico. Chick-lit sim, mas proveitoso.
A Dra. Shelley Green é uma pediatra recém-formada, apaixonada pela profissão e por seus pacientes. Vem de uma família simples, é toda certinha e tem um namorado também todo certinho, o que começa a incomodar. Afinal ela é jovem, têm tanta coisa que ainda não experimentou, tantas descobertas, tantos aprendizados ainda por vir. E ela quer aproveitar tudo o máximo que puder. E quem não quer? Eu com certeza sim, e confesso, senti um pouquinho de inveja da doutora pelo mundo fascinante que ela começou a fazer parte quando foi trabalhar no Upper East Side.
Ri muitíssimo com as consultas hilárias com pais ultra-neuróticos em relação a seus filhos mimados. Também me diverti muito com Shelley conhecendo as extravagâncias dos milionários excêntricos e espalhafatosos.
E o romance foi um tempero a mais em toda a história. Aqui Shelley também quis aproveitar e aprender o que estivesse em seu alcance. O final foi previsível, claro! Nesse tipo de livro, geralmente, é assim que acontece, mas eu gostei de tudo, acho que a dosagem usada pelos autores foi na medida exata para que a leitura se tornasse deliciosa.
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