UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA
Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.
Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.
Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]
(Autor: Fernando Pessoa)
Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.
Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.
Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]
(Autor: Fernando Pessoa)
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Ser como a Primavera!
Há aqueles que são como carrinhos de mão:
Precisam ser empurrados a toda hora.
Há aqueles que são como o balão de gás:
cheios de ar, prontos para explodir.
Há aqueles que são como bateria descarregada:
sem nenhuma energia e força.
Há aqueles que são como microscópio:
sempre olhando as faltas dos outros.
Há aqueles que são como o clima:
instáveis e mutáveis.
Há aqueles que são como gatinhos:
contentes só quando são mimados.
Você, porém,
saiba ser como a primavera,
que chega de mansinho,
trazendo um ar renovado
e oferecendo flores que alegram
a vida de todos!
(Texto extraído da Resvista O Mensageiro - Setembro/2009)
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