Deus possui duas imagens:
a imagem do que somos,
e a imagem do que poderíamos ser,
segundo o projeto divino.
ou prometemos, mas por aquilo
que somos como pessoa, como cidadão.
Temos tendências místicas, religiosas,
e sofremos também o apelo da matéria.
É a dialética existencial que nos marca,
divide e desafia dia e noite.
Mesmo dividido, retalhado,
deixe seu coração cantar,
saudando cada novo amanhecer com fé,
esperança e caridade.
levando entusiasmo na alma
e um sorriso na fronte.
Você pode e deve ser
uma criatura harmoniosa,
pacificada e musical.
um jogo de cena:
com freqüência ele volta sua atenção
para o cultivo das aparências.
a dura realidade.
Por vezes, as aparências respondem
justamente ao desejo de ocultar
a miséria pessoal.
o ser humano revela-se incapaz
de conviver com sua própria realidade
e faz das aparências sua forma de ser.
É a máscara.
ele imagina que as outras pessoas
seriam levadas a acreditá-lo transparente
e veraz.
é quando ele supõe ingenuamente que,
podendo enganar a si mesmo
e aos outros,
possa fazer o mesmo com Deus.
Jesus delineou esta ilusão na figura
do fariseu que não hesita em contar vantagens
em sua oração, já o publicano,
consciente de sua degradação moral,
faz apelo à Misericórdia Divina;
"tem compaixão do pecador que eu sou!" (Lc 18,13).
sua imagem.
Não há caminho de vida sem rigorosa
fidelidade a ela.
Quem investe nas aparências será
personagem, jamais pessoa.
ó verbo de Deus, no Espírito Santo,
fazendo com que Ele se infunda de tal modo
na alma, que ela se una a Deus,
e em nada se alegre fora de Deus.
(Autora: Santa Maria Madalena de Pazzi)
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