Simão, natural da Galiléia, era filho de Jonas e pescador de profissão. Era sócio com seu irmão André e com Tiago e João, de uma pequena frota de barcos pesqueiros.
Durante um período de baixa estação de pesca André, seu irmão,
encontrou Jesus e comentou com seu irmão sobre o “messias”. Simão quis
conhecer Jesus e foi observado por ele. Nele via um homem autoritário,
impulsivo, entusiasmado, franco, bondoso e extremamente generoso. Jesus,
elegeu-o um de seus escolhidos: "a partir de hoje você vai se chamar
Pedro". A partir desse dia, Simão não seria mais pescador de peixes, mas
sim de novos homens.
Pedro renegou a Jesus por três vezes. Mas também várias vezes
professou sua fé. "aonde iremos, senhor, se só tu tens palavras de vida
eterna?" "tu é o cristo, o filho do deus vivo". "senhor, tu sabes que te
amo". Pedro era o principal apóstolo. Esteve presente nas bodas de
Canaã. Foi ele que, em companhia de João foi encarregado de preparar o
cenáculo, para a celebração da páscoa.
Quando Jesus foi preso, apenas Pedro e João, o seguiram. Reconhecido,
porém, como um dos discípulos, negou que conhecesse Jesus. Chorou muito
e se arrependeu, por mais esta negação.
No ano de 64 Pedro estava preso condenado a morrer crucificado.
Conseguiu convencer seus carrascos a crucifica-lo de cabeça para baixo,
porque não se achava digno de ser tratado como seu divino mestre.
Dia 29 de junho, antigo dia da festa de Rômulo e Remo, considerados
pais de Roma, foi escolhido como o dia para a festa de São Pedro e São
Paulo.
Depois da ressurreição, Jesus aparece pela 3ª vez aos seus
discípulos, junto ao mar de Tiberíades. Depois de terem comido, Jesus
dirige-se a Pedro:
"Simão, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim,
Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus
cordeiros". E por três vezes Jesus faz a mesma pergunta e lhe ordena
para que pastoreie seus cordeiros (Jo 21,15-17). Era a investidura
oficial a Pedro para ser o Vigário de Cristo, o Pastor Supremo do
Rebanho do Mestre.
Os primeiros 10 capítulos dos Atos dos Apóstolos, descrevem a atuação
marcante do apóstolo Pedro, o grande líder da comunidade cristã após a
morte de Jesus. É ele quem integra Matías ao colégio dos Apóstolos para
substituir Judas; é ele quem faz o primeiro discurso no dia de
Petencostes, convertendo 3.000 pessoas; é ele quem realiza o primeiro
milagre, curando o homem coxo. Também é ele o primeiro a ser preso como
responsável pela nova religião e quem convoca o primeiro concílio dos
apóstolos, tomando a palavra no conclave.
Há provas irrefutáveis de que foi sepultado onde hoje está a maior igreja do mundo: a Basílica do Vaticano.
Considerado o protetor das viúvas e dos pescadores, São Pedro é
festejado no dia 29 de junho com a realização de grandes procissões
marítimas em várias cidades do Brasil. Em terra, os fogos e o
pau-de-sebo são as principais atrações de sua festa.
Depois de sua morte, São Pedro, segundo a tradição católica, foi
nomeado chaveiro do céu. Assim, para entrar no céu, é necessário que São
Pedro abra as portas. Também lhe é atribuída a responsabilidade de
fazer chover. Quando começa a trovejar, e as crianças choram com medo, é
costume acalmá-las dizendo: "É a barriga de São Pedro que está
roncando" ou "ele está mudando os móveis de lugar".
No dia de São Pedro, todos os que receberam seu nome devem acender
fogueiras na porta de suas casas. Além disso, se alguém amarrar uma fita
no braço de alguém chamado Pedro, ele tem a obrigação de dar um
presente ou pagar uma bebida àquele que o amarrou, em homenagem ao santo
(TE PREPARA PEDRO(S)!). É o folclore!
A fogueira de São Pedro é triangular. Vocês já perceberam que o fogo é
uma parte importante nos ritos juninos. Segundo a tradição a fogueira
de Santo Antonio é quadrada, a de São João Redonda (alguns fazem
quadrada).
(Fonte: ceudaluacheia.org.br)
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