Category: | Books |
Genre: | Literature & Fiction |
Author: | Emma Donoghue |
Sinopse: Para Jack, um esperto menino de 5 anos, o quarto é o único mundo que conhece. É onde ele nasceu e cresceu, e onde vive com sua mãe, enquanto eles aprendem, leem, comem, dormem e brincam. À noite, sua mãe o fecha em segurança no guarda-roupa, onde ele deve estar dormindo quando o velho Nick vem visitá-la.
O quarto é a casa de Jack, mas, para sua mãe, é a prisão onde o velho Nick a mantém há sete anos. Com determinação, criatividade e um imenso amor maternal, a mãe criou ali uma vida para Jack. Mas ela sabe que isso não é suficiente, para nenhum dos dois. Então, ela elabora um ousado plano de fuga, que conta com a bravura de seu filho e com uma boa dose de sorte. O que ela não percebe, porém, é como está despreparada para fazer o plano funcionar.
*******
É muito difícil expressar o quanto a história de Quarto é linda e comovente!
Vou emprestar o que Michael Cunningham, autor de As horas e ao anoitecer, disse sobre o livro e talvez assim, quem ainda não leu, possa ter uma ideia do que é a leitura dessa história:
“ Quarto é a mais rara das entidades: uma obra de arte inteiramente original. É com a intenção de fazer o supremo elogio possível que afirmo ser incapaz de compará-lo a qualquer outro livro. Basta dizer que ele é potente, sombriamente belo e revelador. ”
E ainda acrescento cativante. Talvez a palavra não seja tão forte, mas fiquei tão cativa do livro que tinha até pena de terminá-lo e ficar sem Jack. Como mãe e filha que sou, me aprisionei a Jack, queria cuidar dele.
Também vale dizer emocionante. Cada descoberta de Jack é uma emoção gigante. Me torturei lendo o livro no trabalho, porque ficava com a garganta apertada de vontade de chorar, disfarçando os olhos lacrimosos para ninguém perceber.
Já imaginou ser aprisionada sete anos de sua vida em um pequeno quarto sem nenhum contato com o mundo exterior, a não ser uma pequenina visão do céu através de uma clarabóia? Não dá pra imaginar, né? Mas isso aconteceu com a mãe de Jack e foi nesse quarto que ele nasceu e viveu seus 5 anos de vida.
É Jack quem nos conta essa história. É sua voz que sensibiliza essa história, quando conta como era sua vida nesse quarto e também depois dele. O mundo de fora, tudo que é bom e tudo que é ruim e como assusta!
Eu nunca tinha lido uma história contada por uma criança. Ainda mais uma história com esse tema dramático, mas foi a melhor experiência que tive depois de tantos anos sendo amante da literatura. Foi considerado o melhor livro do ano pelo New York Times e pelo Independent. Também foi finalista do Man Booker Prize.
Recomendo!
O quarto é a casa de Jack, mas, para sua mãe, é a prisão onde o velho Nick a mantém há sete anos. Com determinação, criatividade e um imenso amor maternal, a mãe criou ali uma vida para Jack. Mas ela sabe que isso não é suficiente, para nenhum dos dois. Então, ela elabora um ousado plano de fuga, que conta com a bravura de seu filho e com uma boa dose de sorte. O que ela não percebe, porém, é como está despreparada para fazer o plano funcionar.
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É muito difícil expressar o quanto a história de Quarto é linda e comovente!
Vou emprestar o que Michael Cunningham, autor de As horas e ao anoitecer, disse sobre o livro e talvez assim, quem ainda não leu, possa ter uma ideia do que é a leitura dessa história:
“ Quarto é a mais rara das entidades: uma obra de arte inteiramente original. É com a intenção de fazer o supremo elogio possível que afirmo ser incapaz de compará-lo a qualquer outro livro. Basta dizer que ele é potente, sombriamente belo e revelador. ”
E ainda acrescento cativante. Talvez a palavra não seja tão forte, mas fiquei tão cativa do livro que tinha até pena de terminá-lo e ficar sem Jack. Como mãe e filha que sou, me aprisionei a Jack, queria cuidar dele.
Também vale dizer emocionante. Cada descoberta de Jack é uma emoção gigante. Me torturei lendo o livro no trabalho, porque ficava com a garganta apertada de vontade de chorar, disfarçando os olhos lacrimosos para ninguém perceber.
Já imaginou ser aprisionada sete anos de sua vida em um pequeno quarto sem nenhum contato com o mundo exterior, a não ser uma pequenina visão do céu através de uma clarabóia? Não dá pra imaginar, né? Mas isso aconteceu com a mãe de Jack e foi nesse quarto que ele nasceu e viveu seus 5 anos de vida.
É Jack quem nos conta essa história. É sua voz que sensibiliza essa história, quando conta como era sua vida nesse quarto e também depois dele. O mundo de fora, tudo que é bom e tudo que é ruim e como assusta!
Eu nunca tinha lido uma história contada por uma criança. Ainda mais uma história com esse tema dramático, mas foi a melhor experiência que tive depois de tantos anos sendo amante da literatura. Foi considerado o melhor livro do ano pelo New York Times e pelo Independent. Também foi finalista do Man Booker Prize.
Recomendo!
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