UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA

Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.

Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]

(Autor: Fernando Pessoa)

  

  

 

 


 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Ano Novo!!



De repente, num instante fugaz, 
os fogos de artifício anunciam que o ano novo está presente 
e o ano velho ficou para trás.
De repente, num instante fugaz, 
as taças de champagne se cruzam e o 
vinho francês borbulhante anuncia que
o ano velho se foi e ano novo chegou.
De repente, os olhos se cruzam, 
as mãos se entrelaçam e os seres humanos,
num abraço caloroso, num só pensamento, 
exprimem um só desejo e uma só aspiração: PAZ E AMOR.
De repente, não importa a nação, 
não importa a língua, não importa a cor, 
não importa a origem, porque todos são humanos 
e descendentes de um só Pai, os homens l
embram-se apenas de um só verbo: AMAR.
De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio, 
os homens cantam uma só canção, 
um só hino, o hino da liberdade.
De repente, os homens esquecem o passado, 
lembram-se do futuro venturoso, 
de como é bom viver.  
FELIZ ANO NOVO! 

(Autor Desconhecido)

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