UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA

Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.

Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]

(Autor: Fernando Pessoa)

  

  

 

 


 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Venturoso Ano Novo


Na vida o tempo
Se revela com dupla função:
Ser um grande aliado
Ou uma grande maldição.
Tu serás o ano de minha bem-aventurança,
Abrirás as portas de novos tempos,
Desfarás a ambiguidade e plantarás a esperança.
Serás um marco em minha vida,
Pois em ti renovarei forças
E encotrarei guarida.
Para sempre indelével, serás, meu ano dourado,
Me farás vislumbrar um horinzonte exitoso
E navegar em mares nunca dantes navegados.
Tu serás a inspiração de anos vindouros.
Como te aprecio e te aplaudo
Meu ano de ouro
Te esperei com tenaz ansiedade
Mesmo em meio ao caos
E oa desentendimento
Sabia que como luz no fim do túnel,
Despontarias para ser o meu alento.
Seja bem-vindo
Meu ano de ouro,
E sejas o portal promissor de outros anos vindouros.

(Autor: Alberto Lopes)

Nenhum comentário: