Category: | Books |
Genre: | Literature & Fiction |
Author: | Ilmar Penna Marinho Jr |
Sinopse: “- Vou aguardar. Pode deixar que vou descobrir tudo que anda escondendo de mim – disse o padre, como se, por trás do sorriso irônico do curador, desconfiasse de algo demoníaco que o misterioso vazio na parede quisesse ocultar.
O padre Antoine Duvert, de repente, silenciou e ficou com o semblante grave, aflito, de quem estava prestes a orar. Reconhecia como legítima e saudável a ambição do curador do castelo em recuperar pelo menos um dos setes quadros perdidos da sequência da Revelação Divina; em especial, a recuperação a qualquer preço da cena desconhecida do Diabo enjaulado por mil anos. Na verdade, temia que esse quadro desaparecido significasse que o dragão de sete cabeças estivesse solto no mundo. Onde estivesse, estaria semeando a discórdia, incentivando a aids, a pedofilia, o aborto, a clonagem humana, instigando a violência, a ganância e a corrupção. Tudo indicava que os homens teriam perdido a batalha do bem contra o mal. Essa foi a visão aterrorizante que sua mente teve, pairando sob as imensas torres circulares do Castelo de Angers.”
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O leitor encontrará um clima eletrizante de suspense e ação na recuperação da famosa cena, desaparecida desde o século XIII. A trama diabólica, primorosamente estruturada, cheia de reviravoltas e muitas surpresas, envolve religiosidade, mistérios, vingança, ódio e amor, e traz de volta a figura bíblica da Besta dos mil Anos.
Os personagens convivem com a maldição templária, o dinheiro fácil, a violência nas ruas, a escalada do sexo, a proliferação das drogas e a ganância corruptora. Conclamando seus adoradores a praticarem todas as maldades no mundo porque o fim dos tempos está chegando...
O padre Antoine Duvert, de repente, silenciou e ficou com o semblante grave, aflito, de quem estava prestes a orar. Reconhecia como legítima e saudável a ambição do curador do castelo em recuperar pelo menos um dos setes quadros perdidos da sequência da Revelação Divina; em especial, a recuperação a qualquer preço da cena desconhecida do Diabo enjaulado por mil anos. Na verdade, temia que esse quadro desaparecido significasse que o dragão de sete cabeças estivesse solto no mundo. Onde estivesse, estaria semeando a discórdia, incentivando a aids, a pedofilia, o aborto, a clonagem humana, instigando a violência, a ganância e a corrupção. Tudo indicava que os homens teriam perdido a batalha do bem contra o mal. Essa foi a visão aterrorizante que sua mente teve, pairando sob as imensas torres circulares do Castelo de Angers.”
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O leitor encontrará um clima eletrizante de suspense e ação na recuperação da famosa cena, desaparecida desde o século XIII. A trama diabólica, primorosamente estruturada, cheia de reviravoltas e muitas surpresas, envolve religiosidade, mistérios, vingança, ódio e amor, e traz de volta a figura bíblica da Besta dos mil Anos.
Os personagens convivem com a maldição templária, o dinheiro fácil, a violência nas ruas, a escalada do sexo, a proliferação das drogas e a ganância corruptora. Conclamando seus adoradores a praticarem todas as maldades no mundo porque o fim dos tempos está chegando...
Muito interessante a maneira pela qual o autor expõe e desenvolve a sua trama.
Aqui, os personagens são pessoas “reais”. Não existe aquela idealização tão comum aos romances de mistério. Eles não são somente bons ou maus, mocinhos ou vilões. Todos os personagens trazem em si o bem e o mal – exatamente como todos nós – e têm o poder de escolher seus caminhos e fazer sua história. E foi esse aspecto de seres por quem você torce, depois sente repulsa, depois raiva, depois pena, o que mais me atraiu no decorrer do livro.
Fiquei intrigada, também, com a Tapeçaria do Apocalipse. Uma obra de arte medieval que retrata todo o Apocalipse de São João e que foi muito maltratada e mutilada e que, agora, o governo francês busca restaurar a antiga glória. Só que, no decorrer dos séculos, algumas cenas se perderam. Entre eles a figura do dragão de sete cabeças, que simboliza a Besta, e que foi aprisionada por mil anos. Além de ser uma perda grave para a linha de tempo da tapeçaria, há também todo o simbolismo cristão de o diabo estar solto no mundo e trazendo o mal para a humanidade. Assim, recuperar essa cena é tanto restaurar uma obra de arte quanto aprisionar o demônio que vaga pelo mundo trazendo a violência e o terror.
Acontece que essa cena vem aparecer no Brasil, mais precisamente na favela da Rocinha. E sua presença realmente traz o mal, pois os franceses de uma ONG que estavam tratando da devolução da relíquia são torturados e mortos pelos traficantes que estão atrás do dinheiro e da peça. E é aqui que entram os personagens de Leonardo, Lisa, Aurélien (amei esse nome e personagem!) e Júlia e a luta pela posse da cena. Cada um deles têm seus motivos e agendas e lutam como podem para cumprir sua missão e seu destino.
Adorei as reviravoltas na história! Não vou falar sobre cada personagem, pois é muito melhor cada leitor ir descobrindo aos poucos a personalidade e o papel que cada um vai desempenhar no decorrer da trama. E podem contar com muitas surpresas, pois Ilmar vai narrando como se estivesse tecendo e só vamos ver toda a “cena” ao chegar ao final! E é um final cheio de surpresas! Nem preciso dizer que gostei muito desse modo peculiar de narrar.
Um comentário:
Não conhceia este blog.Fiquie muito contente de ter visitado e fiquei encantado com a concepção visual alegre e colorida. è um prezer ver e ler seu textos inteligentes. Meus parabens. Ilmar Penna Marinho Junior
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