Category: | Books |
Genre: | Literature & Fiction |
Author: | Nora Roberts |
Sinopse: "Com Bellissima, Nora Roberts une novamente seus dois maravilhosos ingredientes: romance e suspense. Depois de ter a casa assaltada, a Dra. Miranda Jones decide esquecer o incidente, indo às pressas para a Itália a trabalho. Lá, deverá constatar a autenticidade de um bronze renascentista de uma cortesã da família Médici, conhecido como A Senhora Sombria. Especialista em autenticação de obras renascentistas, Miranda atesta como original uma falsificação. Ao descobrir a farsa, ela decide encontrar a verdadeira peça e revelar o motivo para tal crime. Para isso, terá a ajuda do sedutor ladrão Ryan Boldari, que pensa em se apoderar da obra de arte. Porém, os planos dos dois ruem quando um perigoso assassino começa a persegui-los. "
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A história é ótima. Nora desenvolveu uma trama com excelência de detalhes. Miranda é poderosa, linda, inteligente. Tem a sua vida profissional arruinada por conta de uma avaliação, supostamente errada, que fez de uma obra de arte. Ryan é um ladrão que esbanja charme e cara-de-pau. Ele confessa logo que é um ladrão, que roubou uma obra de arte dela, e ainda, quer um romance com essa mulher extraordinária. Puxa, um homem desses só nos livros da Nora! Percebendo que pode haver uma grande armadilha para destruir Miranda, Ryan oferece seu serviço ilícito para ajudá-la a desvendar esse mistério. Oferece também seus beijos, seu charme e sua proteção. Miranda aceita a ajuda de Ryan e, juntos, os dois embarcam numa investigação ao redor do mundo. Narrativa interessante, sobre roubos de arte, obras e falsificações, o livro é rico em detalhes. Também não falta a química dos personagens e a tensão do suspense, que marcam os livros da autora.
Mas, a tradução atrapalha um pouco. Ouvi muitas leitoras reclamando de traduções ruins, que prejudicam um livro. É o caso. Eu me pergunto, como uma mulher poderosa, PHD, inteligente, culta, pode falar do jeito que a Miranda fala nesse livro? Em todas as falas, a expressão "a gente" domina os diálogos. Além da flexão do verbo "estar" ter engolido algumas letras, como em "eu tô", "você tá". É pobreza de linguagem e não condiz com a caracterização dos personagens, pessoas bem-nascidas que transitam num mundo de luxo e arte. Mesmo que seja uma forma de aproximação com o leitor, a qualidade da obra decaiu muito. Minha concentração ficou um tanto difícil. Só depois que assumi que o livro tinha um estilo diferente, aceitei e fui em frente.
Abaixo, uma frase que tem sido bem mencionada para exemplificar:
"_ Isso - ela respondeu prontamente - é sarcasmo. Aqui é a linha do tempo da Senhora Sombria. A gente tem os relatórios, e tá tudo muito fresco na minha memória, tá bem preciso. Nesse caso, a procura dos documentos ainda tá andando, e a autenticação ainda não é oficial." (p.333)
Recomendo.
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A história é ótima. Nora desenvolveu uma trama com excelência de detalhes. Miranda é poderosa, linda, inteligente. Tem a sua vida profissional arruinada por conta de uma avaliação, supostamente errada, que fez de uma obra de arte. Ryan é um ladrão que esbanja charme e cara-de-pau. Ele confessa logo que é um ladrão, que roubou uma obra de arte dela, e ainda, quer um romance com essa mulher extraordinária. Puxa, um homem desses só nos livros da Nora! Percebendo que pode haver uma grande armadilha para destruir Miranda, Ryan oferece seu serviço ilícito para ajudá-la a desvendar esse mistério. Oferece também seus beijos, seu charme e sua proteção. Miranda aceita a ajuda de Ryan e, juntos, os dois embarcam numa investigação ao redor do mundo. Narrativa interessante, sobre roubos de arte, obras e falsificações, o livro é rico em detalhes. Também não falta a química dos personagens e a tensão do suspense, que marcam os livros da autora.
Mas, a tradução atrapalha um pouco. Ouvi muitas leitoras reclamando de traduções ruins, que prejudicam um livro. É o caso. Eu me pergunto, como uma mulher poderosa, PHD, inteligente, culta, pode falar do jeito que a Miranda fala nesse livro? Em todas as falas, a expressão "a gente" domina os diálogos. Além da flexão do verbo "estar" ter engolido algumas letras, como em "eu tô", "você tá". É pobreza de linguagem e não condiz com a caracterização dos personagens, pessoas bem-nascidas que transitam num mundo de luxo e arte. Mesmo que seja uma forma de aproximação com o leitor, a qualidade da obra decaiu muito. Minha concentração ficou um tanto difícil. Só depois que assumi que o livro tinha um estilo diferente, aceitei e fui em frente.
Abaixo, uma frase que tem sido bem mencionada para exemplificar:
"_ Isso - ela respondeu prontamente - é sarcasmo. Aqui é a linha do tempo da Senhora Sombria. A gente tem os relatórios, e tá tudo muito fresco na minha memória, tá bem preciso. Nesse caso, a procura dos documentos ainda tá andando, e a autenticação ainda não é oficial." (p.333)
Recomendo.
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