Category: | Books |
Genre: | Literature & Fiction |
Author: | Clara Mello |
Sinopse: Uma notícia inesperada faz com que Isabel e Teo, amigos de infância, passem o Carnaval na casa onde cresceram, revisitando cômodos, lembranças e sentimentos. “[...] Entende que esta casa é mágica? Aqui podemos ter a idade, a lembrança, o dia que quisermos. Está tudo aqui. Nossa vida, Teo! Protegida nesta casa.”
*******
Na foto da autora constante na orelha do livro está uma moça sorridente, de aparelho nos dentes e meiguice no olhar. Clara Mello escreveu A Casa de Isabel com apenas 16 anos, mas nada da escrita desse livro remete a uma autora tão jovem. O texto é profundo, carregado de sentimentos e mais lembra palavras de alguém já muito experiente. Vivido mesmo! O dom de Clara é incrível!
[...] - Uma árvore? Deve ser chato ser uma árvore, Teo! Eu queria ser uma borboleta. Ela está sempre deixando tudo mais bonito. Antes é uma lagarta e depois que vira uma borboleta, com toda a graciosidade, morre em vinte e quatro horas. Mais vale um só dia intenso que uma longa vida mansa. [...]
Teo e Isabel são os personagens centrais da história. Já não são tão jovens, mas em pleno carnaval um acontecimento leva os amigos de infância de volta à antiga casa dela. Lá eles viveram seus melhores anos e agora Isabel quer rememorar aquele tempo.
Teo não é sociável, não tem amigos, nem trabalho e gosta mesmo é de pintar... os outros.
“Não retrato nada de mim, pois sou apenas essa casca oca sem nenhuma emoção maior.”
Já Isabel é cheia de vida.
“[...] aquela alegria, aquela segurança inabalável, aquele jeito de Isabel de sempre tocar a vida para a frente, não importando o que acontecesse. [...]”
A história toda é contada por Teo e muitas partes trazem emoção ao leitor. Eu me senti assim, maravilhada com toda a trama. Teo e Isabel ficam na casa para rememorar, mas também para descobrir, para se descobrirem. Em todas as palavras trocadas e olhares cúmplices está a promessa do romance, do amor.
[...] – Algumas coisas lançam a semente do amor dentro de nós. Como convivência, admiração. E outras coisas cultivam esas sementes, como carinho, companheirismo. Então logo sentimos brotar aquela flor, que cresce e fica mais viçosa e bonita. Mas é preciso cultivá-la, ela precisa de cuidados e de atenção, como todas as flores. Senão murcha e vira uma rosa seca dentro do coração. [...]
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Na foto da autora constante na orelha do livro está uma moça sorridente, de aparelho nos dentes e meiguice no olhar. Clara Mello escreveu A Casa de Isabel com apenas 16 anos, mas nada da escrita desse livro remete a uma autora tão jovem. O texto é profundo, carregado de sentimentos e mais lembra palavras de alguém já muito experiente. Vivido mesmo! O dom de Clara é incrível!
[...] - Uma árvore? Deve ser chato ser uma árvore, Teo! Eu queria ser uma borboleta. Ela está sempre deixando tudo mais bonito. Antes é uma lagarta e depois que vira uma borboleta, com toda a graciosidade, morre em vinte e quatro horas. Mais vale um só dia intenso que uma longa vida mansa. [...]
Teo e Isabel são os personagens centrais da história. Já não são tão jovens, mas em pleno carnaval um acontecimento leva os amigos de infância de volta à antiga casa dela. Lá eles viveram seus melhores anos e agora Isabel quer rememorar aquele tempo.
Teo não é sociável, não tem amigos, nem trabalho e gosta mesmo é de pintar... os outros.
“Não retrato nada de mim, pois sou apenas essa casca oca sem nenhuma emoção maior.”
Já Isabel é cheia de vida.
“[...] aquela alegria, aquela segurança inabalável, aquele jeito de Isabel de sempre tocar a vida para a frente, não importando o que acontecesse. [...]”
A história toda é contada por Teo e muitas partes trazem emoção ao leitor. Eu me senti assim, maravilhada com toda a trama. Teo e Isabel ficam na casa para rememorar, mas também para descobrir, para se descobrirem. Em todas as palavras trocadas e olhares cúmplices está a promessa do romance, do amor.
[...] – Algumas coisas lançam a semente do amor dentro de nós. Como convivência, admiração. E outras coisas cultivam esas sementes, como carinho, companheirismo. Então logo sentimos brotar aquela flor, que cresce e fica mais viçosa e bonita. Mas é preciso cultivá-la, ela precisa de cuidados e de atenção, como todas as flores. Senão murcha e vira uma rosa seca dentro do coração. [...]
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