que descem do Panamá
Pelos tesouros ocultos
Nas minas do Sincorá
Pelas chagas roxeadas,
Da flor do maracujá!
Pelo mar, pelo deserto
Pelas montanhas, Sinhá!
Pelas florestas imensas
Que falam de Jeová!
Pela lança ensanguentada
Da flor do maracujá
Por tudo que o céu revela
Por tudo que a terra dá,
Eu te juro que minh'alma
De tua alma escrava está !...
Guarda contigo este emblema
Da flor do maracujá!
Não se enojem teus ouvidos
De tantas rimas em -a-
Mas ouve meus juramentos,
Meus cantos ouve, Sinhá!
Te peço pelos mistérios
Da flor do maracujá!
(Autor: Fagundes Varela)
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