Há um momento
em que os lábios espantam
o desejo das horas, e traduzem
a incerteza da vida.
Os olhos, vagos,
por sob as pálpebras,
escondem a dormente tristeza
dos trilhos não viajados.
E as mãos,
atadas pelo silêncio do dia,
guardam as sombras dos gestos
no labirinto dos pensamentos
não revelados.
Há um momento
em que o mundo é sem tempo...
e tudo é por demais irreal
para que se cogite dos sonhos!
em que os lábios espantam
o desejo das horas, e traduzem
a incerteza da vida.
Os olhos, vagos,
por sob as pálpebras,
escondem a dormente tristeza
dos trilhos não viajados.
E as mãos,
atadas pelo silêncio do dia,
guardam as sombras dos gestos
no labirinto dos pensamentos
não revelados.
Há um momento
em que o mundo é sem tempo...
e tudo é por demais irreal
para que se cogite dos sonhos!
(Autor: Francisco Lins do Rego Santos)
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