Como aceitar a morte traiçoeira
Que em nossa vida vive a se instalar,
Que vai chegando assim sem avisar,
Como uma cobra lisa e sorrateira?
Como aceitar o mal tão necessário
Para equilíbrio de população,
Justificando assim a maldição
Da queda livre para o vil calvário?
É mentiroso quem não chora a morte
Do ser querido que não mais verá.
É mentiroso quem bendiz a sorte
Do que partiu, do que não voltará.
E está mentindo quem não chora o corte
E uma ferida que não fechará.
(Autora: Silvia Schmidt)
Que em nossa vida vive a se instalar,
Que vai chegando assim sem avisar,
Como uma cobra lisa e sorrateira?
Como aceitar o mal tão necessário
Para equilíbrio de população,
Justificando assim a maldição
Da queda livre para o vil calvário?
É mentiroso quem não chora a morte
Do ser querido que não mais verá.
É mentiroso quem bendiz a sorte
Do que partiu, do que não voltará.
E está mentindo quem não chora o corte
E uma ferida que não fechará.
(Autora: Silvia Schmidt)
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