UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA

Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.

Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]

(Autor: Fernando Pessoa)

  

  

 

 


 

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Ser Feliz, apesar das maldades


O bom senso livra o ser humano
de cometer desatino.
Ele pondera sobre os prós e os
contras e decide pelo melhor.
Devido às decisões justas e coerentes,
acaba obtendo vitória naquilo que se
propõe a fazer.

Às vezes, porém as decepções em
relação à atuação inadequada dos
demais, tornam o indivíduo rígido
perante a sociedade.
O cenho carrega-se e as rugas
acentuam-se. Devido à rispidez,
provoca o sofrimento dos que o
cercam e não percebe o incômodo
que causa... tal comportamento é
impactante nos que lhe sofrem a
influência.

Esse proceder, que nada mais é do
que uma reação de proteção que a
pessoa adota frente às maldades
sofridas no mundo exterior, torna-se
desaconselhável por prejudicar a saúde.

Plasmas energias desequilibradas e o
corpo etérico fica descompassado.
Todo aquele que está nesse procedimento
negativo, reflita a tempo de não adoecer.

Não vale a pena revoltar-se contra o
mundo, descrer do ser humano, julgando
que ninguém detém bondade.

Prossiga paciente e o bem virá ao seu
encontro. Continue acreditando e
sorrindo: sua emanação jovial e sincera
atrairá aqueles que se afirmarem com
você. Usar o bom senso é saudável...
usar o coração também.

Aprender a ser feliz apesar das maldades,
é questão inadiável para a evolução individual
e coletiva, já que acarreta sinceras ponderações
e disposição para mudanças.
A paz se efetive em seu viver!

(Autora: Zuzane Hannan)

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