Category: | Books |
Genre: | Literature & Fiction |
Author: | Douglas Preston & Mario Spezi |
Sinopse:
Douglas Preston, ao mudar-se para Itália, ouve falar da história
verídica do Monstro de Florença - o assassino que, entre 1974 e 1985
matou e mutilou catorze pessoas, sem nunca se ter descoberto a sua
identidade, ainda que muitas tenham sido as detenções de inocentes e as
teorias acerca do caso. O próprio FBI esteve envolvido nas
investigações, e a violência dos crimes foi de tal ordem que existe o
rumor de que a personagem Hannibal Lecter se baseia neste criminoso
desconhecido.
A corrupção e a incompetência da polícia italiana são expostas por Preston e por Mário Spezi, jornalista italiano que desde o início acompanha obsessivamente o caso, de tal forma que acabam por ficar na mira das autoridades - que chegam a prender Spezi pelos crimes e a acusar Preston de cumplicidade.
*******
O Monstro de Florença é baseado numa história verídica. Mas se aliado a isso, o autor da história for um conhecido escritor de policiais, e um jornalista especialista em criminologia, ainda torna o livro melhor.
Confesso que não conhecia a história do Monstro de Florença, apesar de ser bastante recente. E o fato de não conhecer prendeu-me ainda mais aos pormenores da mesma para saber o mais possível sobre este serial killer que nunca foi apanhado pela polícia italiana. Muitos foram os suspeitos, inclusive o próprio Mario Spezi, mas nunca se chegou a nenhuma conclusão, apesar dos autores do livro terem uma teoria bastante verdadeira de quem terá sido um dos envolvidos nos assassinatos.
Parte do livro é apenas real. Douglas Preston limita-se a contar a história do monstro desde a sua gênese, 1968 a 1985, e de uma forma esclarecedora.
Outra parte trata sobretudo da vontade dos dois escritores passarem à ação, ou seja, a escrever o livro e como isso os envolveu na própria história de uma forma inesperada.
Além de revelar os crimes e acontecimentos que lhe sucederam de uma forma cronológica, portanto bastante simples para o leitor que não conhece a história, os autores têm ainda o cuidado para nos situarem na Florença do tempo em que os crimes foram cometidos. O leitor fica assim dentro da política e da mentalidade da população da época, mas também de como funciona o regime judicial italiano ainda na atualidade.
Até 1985, altura em que os crimes do serial killer italiano cessaram, o monstro atacou, durante a noite, vários casais, primeiro o homem e depois a mulher, a quem eram retirados os órgãos sexuais. Este sadismo foi relatado de forma bastante descritiva pelos autores, que não se coibiram de inserir no mesmo várias fotografias de alguns dos acusados do crime e das cenas criminais.
Aconselho a todos os apreciadores de romances policiais, mas também a todos os que gostam de ler uma história verdadeira relatada de uma forma impressionante.
A corrupção e a incompetência da polícia italiana são expostas por Preston e por Mário Spezi, jornalista italiano que desde o início acompanha obsessivamente o caso, de tal forma que acabam por ficar na mira das autoridades - que chegam a prender Spezi pelos crimes e a acusar Preston de cumplicidade.
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O Monstro de Florença é baseado numa história verídica. Mas se aliado a isso, o autor da história for um conhecido escritor de policiais, e um jornalista especialista em criminologia, ainda torna o livro melhor.
Confesso que não conhecia a história do Monstro de Florença, apesar de ser bastante recente. E o fato de não conhecer prendeu-me ainda mais aos pormenores da mesma para saber o mais possível sobre este serial killer que nunca foi apanhado pela polícia italiana. Muitos foram os suspeitos, inclusive o próprio Mario Spezi, mas nunca se chegou a nenhuma conclusão, apesar dos autores do livro terem uma teoria bastante verdadeira de quem terá sido um dos envolvidos nos assassinatos.
Parte do livro é apenas real. Douglas Preston limita-se a contar a história do monstro desde a sua gênese, 1968 a 1985, e de uma forma esclarecedora.
Outra parte trata sobretudo da vontade dos dois escritores passarem à ação, ou seja, a escrever o livro e como isso os envolveu na própria história de uma forma inesperada.
Além de revelar os crimes e acontecimentos que lhe sucederam de uma forma cronológica, portanto bastante simples para o leitor que não conhece a história, os autores têm ainda o cuidado para nos situarem na Florença do tempo em que os crimes foram cometidos. O leitor fica assim dentro da política e da mentalidade da população da época, mas também de como funciona o regime judicial italiano ainda na atualidade.
Até 1985, altura em que os crimes do serial killer italiano cessaram, o monstro atacou, durante a noite, vários casais, primeiro o homem e depois a mulher, a quem eram retirados os órgãos sexuais. Este sadismo foi relatado de forma bastante descritiva pelos autores, que não se coibiram de inserir no mesmo várias fotografias de alguns dos acusados do crime e das cenas criminais.
Aconselho a todos os apreciadores de romances policiais, mas também a todos os que gostam de ler uma história verdadeira relatada de uma forma impressionante.
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