Category: | Books |
Genre: | Literature & Fiction |
Author: | Jodi Picoult |
Sinopse:
Willow, a linda, muito desejada e adorada filha de Charlotte O’Keefe,
nasceu com osteogénese imperfeita - uma forma grave de fragilidade
óssea. Se escorregar e cair pode partir as duas pernas, e passar seis
meses enfiada num colete de gesso. Depois de vários anos a tratar de
Willow, a família enfrenta graves problemas financeiros. É então que é
sugerida a Charlotte uma solução. Ela pode processar a obstetra por
negligência - por não ter diagnosticado a doença de Willow numa fase
inicial da gravidez, quando ainda fosse possível abortar. A indemnização
poderia assegurar o futuro de Willow. Mas isso implica que Charlotte
tem de processar a sua melhor amiga. E declarar perante o tribunal que
preferia que Willow não tivesse nascido...
*******
Este livro nos faz experimentar várias sensações: revolta, tristeza, pena, e admiração. A história é apresentada aos leitores através de cinco narradores, numa espécie de diário, dirigindo-se unicamente para a pequena Willow, uma criança de seis anos que nasceu com osteogénese imperfeita (OI), uma doença gravíssima cuja principal característica é a fragilidade dos ossos.
Se por um lado temos Willow que apesar da doença rara é inteligente e revela uma cultura geral fora de série, ao longo da história vamos vendo também o sofrimento da sua irmã Amelia, que se sente completamente de parte naquela família completamente absorvida pela doença da irmã.
Confesso que me coloquei muitas vezes do lado da pré-adolescente. Apesar de adorar a irmã e tê-la auxiliado várias vezes, Amelia também precisava que os pais se preocupassem com ela, ouvissem o que ela tem para dizer.
Sean e Charlotte, pais da Willow, vivem para a sua pequena filha. E, como tal, tudo fazem para a ver o melhor possível. Querem que seja feliz. Mas a solução que está à vista (processar a obstreta de negligência médica) será a melhor solução? Será que as questões levantadas em tribunal não arruinarão aquela já tão frágil família?
Confesso que não simpatizei com Charlotte, porque mesmo até ao fim do livro continuei a não saber bem o que a fez mover. Apesar de ter mostrado ser uma mulher forte por ter lutado até ao fim pelo que queria, será que valeu a pena? Será que vale a pena sacrificar quase tudo por uma indenização de milhões?
Pelo meio surgem ainda os testemunhos de Pipper, a melhor amiga de Charlotte e obstetra… e Marin a jovem advogada que vai defender Charlotte em todo o processo. Picoult apresenta-nos muito detalhadamente o que é a OI, doença que desconhecia completamente, mas também problemas que vão surgindo com as mais diversas personagens, como adoção, bulimia, auto-mutilação, cleptomania e a questão do aborto.
O título não podia estar mais bem conseguido. Mas quem será Frágil? Talvez, todos...
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Este livro nos faz experimentar várias sensações: revolta, tristeza, pena, e admiração. A história é apresentada aos leitores através de cinco narradores, numa espécie de diário, dirigindo-se unicamente para a pequena Willow, uma criança de seis anos que nasceu com osteogénese imperfeita (OI), uma doença gravíssima cuja principal característica é a fragilidade dos ossos.
Se por um lado temos Willow que apesar da doença rara é inteligente e revela uma cultura geral fora de série, ao longo da história vamos vendo também o sofrimento da sua irmã Amelia, que se sente completamente de parte naquela família completamente absorvida pela doença da irmã.
Confesso que me coloquei muitas vezes do lado da pré-adolescente. Apesar de adorar a irmã e tê-la auxiliado várias vezes, Amelia também precisava que os pais se preocupassem com ela, ouvissem o que ela tem para dizer.
Sean e Charlotte, pais da Willow, vivem para a sua pequena filha. E, como tal, tudo fazem para a ver o melhor possível. Querem que seja feliz. Mas a solução que está à vista (processar a obstreta de negligência médica) será a melhor solução? Será que as questões levantadas em tribunal não arruinarão aquela já tão frágil família?
Confesso que não simpatizei com Charlotte, porque mesmo até ao fim do livro continuei a não saber bem o que a fez mover. Apesar de ter mostrado ser uma mulher forte por ter lutado até ao fim pelo que queria, será que valeu a pena? Será que vale a pena sacrificar quase tudo por uma indenização de milhões?
Pelo meio surgem ainda os testemunhos de Pipper, a melhor amiga de Charlotte e obstetra… e Marin a jovem advogada que vai defender Charlotte em todo o processo. Picoult apresenta-nos muito detalhadamente o que é a OI, doença que desconhecia completamente, mas também problemas que vão surgindo com as mais diversas personagens, como adoção, bulimia, auto-mutilação, cleptomania e a questão do aborto.
O título não podia estar mais bem conseguido. Mas quem será Frágil? Talvez, todos...
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