UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA

Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.

Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]

(Autor: Fernando Pessoa)

  

  

 

 


 

sábado, 11 de junho de 2011

Cupido - 0 Deus do Amor



Já ninguém adora os deuses gregos e romanos da antiguidade, mas ainda ouvimos a suas histórias por todo o lado e as suas aventuras estão muito presentes no nosso dia-a-dia.

Existe um deus do Olimpo (um monte na Grécia onde dantes moravam os deuses), que se mantém presente no imaginário da sociedade moderna.

O seu nome é Cupido e continua a ser um dos símbolos favoritos do amor. Toda a gente conhece a sua forma de anjinho com asas e o seu arco e flechas do amor.

Cupido (Eros, na mitologia grega) era filho de Mercúrio (o mensageiro alado dos deuses) e de Vênus (Afrodite, na mitologia grega).

Era a sua companhia constante e, armado com um arco e setas, ele disparava as flechas do amor nos corações tanto dos homens como dos deuses.

Normalmente Cupido é desenhado como tendo a figura de um anjo. Isto deve-se à cristianização de uma boa parte dos mitos romanos e gregos que se fez durante o séculos III e IV.

A verdade é que Cupido nem sempre era representado como uma criança. Depois do nascimento do seu irmão Antero, ele cresceu rapidamente, transformando-se num homem com asas. E era bem malandreco...

Mas Cupido também viveu um grande amor. E as dificuldades que enfrentou para ter o seu amor nos seus braços são o motivo pelo qual ele hoje é conhecido como aquele que une os corações.

(Fonte: junior.te.pt)

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