UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA

Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.

Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]

(Autor: Fernando Pessoa)

  

  

 

 


 

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Jogo dos 7 Erros

Você não pode mudar o mundo;
mas pode mudar a maneira de enxergá-lo.

Nossos olhos acostumam-se, facilmente,
a ver as coisas sob uma determinada
perspectiva e deixam que passem
despercebidos detalhes que poderiam
acrescentar novas possibilidades
de interação com o ambiente
em que vivemos.

Há uma tendência para que fixemos
nossa atenção naquilo que nos parece
desarmônico e deixarmos de observar
o que se apresenta agradável e harmonioso.

Um exemplo disso é quando estamos
numa sala em que na parede está
um quadro fora da simetria;
nada nos prende tanta a atenção;
não conseguimos desviar nosso olhar.

É como se transformássemos nossa vida
num eterno "jogo dos 7 erros".

Prendemos nossa atenção naquilo que
nos incomoda e ignoramos o que contribui
para que sejamos felizes.

Por que deixar que o que consideramos
errado ocupe mais espaço em nossos
pensamentos do que aquilo que nos faz bem?

É preciso que aprendamos a enxergar
tudo aquilo com que nos relacionamos
de uma maneira mais otimista,
mais positiva.

É preciso aceitar que não podemos mudar
as pessoas, mas podemos modificar as
nossas expectativas em relação a elas.

É preciso prestar mais atenção às rosas
do que aos espinhos da roseira!

(Autor Desconhecido)

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