Sou perto, sou longe,
Vivo em estado de graça,
Sou deserto, sou monge.
Sou a divisa do tudo e do nada,
Sou a calmaria de plumas,
Sou explosão sou granada,
Sou das ondas as espumas.
Sou a água e o deserto,
Sou o inicio e o fim,
Sou o erro e o certo,
Sou o eu que vive em mim.
Sou parte santa e profana,
Já ganhei e já perdi,
O espelho já não me engana,
Com os degraus eu aprendi.
Nem por isso parei,
Sou a borboleta e a serpente,
Sei muito bem onde errei,
Mas só faço o que o coração sente!
(Autor: Santaroza)
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