UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA
Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.
Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.
Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]
(Autor: Fernando Pessoa)
Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.
Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.
Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]
(Autor: Fernando Pessoa)
domingo, 17 de maio de 2009
Anjo do meu pecado
Tua boca
É meu desafio
É tentação
Um pecado
Misto de delírio, mistério e sedução
Tua boca
É minha fraqueza
Me faz perder o controle
Me faz esquecer o mundo
É doce e insinuante
Me faz me perder de mim
Fico louca, enfeitiçada
Te quero
Ardente chama
Louco desejo, atração fatal
Deliciosa traição
Me faz covarde
Diante de mim mesma
Inocente e pecadora
É fogo que me queima a alma
Explode o coração
Incendeia desejos
Anjo do meu Pecado...
(Autor Desconhecido)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário