Claro espasmo de ritmos e de cores.
Branco esplendor da força, desatada
nos cânticos, nos prantos, nos clamores
da imensa arquitetura instável. Cada
síntese dos abismos são rumores
de líquido tropel. Desordenada,
a memória das águas: estertores
escachoantes na terra violentada.
A consciência do ser tímida e atônita
no pânico suicida, pobre presa
de íntima pequenez, mágoa recôndita.
De súbito, a emoção do êxtase alado:
paira pairando, a límpida beleza
do vôo azul de um pássaro calado.
(Autor: Waldemar Lopes)
Branco esplendor da força, desatada
nos cânticos, nos prantos, nos clamores
da imensa arquitetura instável. Cada
síntese dos abismos são rumores
de líquido tropel. Desordenada,
a memória das águas: estertores
escachoantes na terra violentada.
A consciência do ser tímida e atônita
no pânico suicida, pobre presa
de íntima pequenez, mágoa recôndita.
De súbito, a emoção do êxtase alado:
paira pairando, a límpida beleza
do vôo azul de um pássaro calado.
(Autor: Waldemar Lopes)
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