Formoso ideal com que a sonhar me iludo
- Fraternidade humana vã doutrina
O homem só por si próprio se fascina,
- Narciso eterno, eis seu mistério rudo.
O beijo, o abraço, o adeus, o aplauso... tudo
O que oferece, quando raciocina,
São só disfarces da feição genuína
Do seu caráter cego, surdo, mudo!
Amizade, respeito, simpatia,
Misericórdia, amor, saudade, ciúme.
Tudo acaba, se o egoísmo principia.
E o homem, vivendo entre outros homens, a esmo,
Vê que a vida, afinal, se lhe resume
No profundo deserto de si mesmo!
(Autor: Luís Carlos da Fonseca Monteiro de Barros)
- Fraternidade humana vã doutrina
O homem só por si próprio se fascina,
- Narciso eterno, eis seu mistério rudo.
O beijo, o abraço, o adeus, o aplauso... tudo
O que oferece, quando raciocina,
São só disfarces da feição genuína
Do seu caráter cego, surdo, mudo!
Amizade, respeito, simpatia,
Misericórdia, amor, saudade, ciúme.
Tudo acaba, se o egoísmo principia.
E o homem, vivendo entre outros homens, a esmo,
Vê que a vida, afinal, se lhe resume
No profundo deserto de si mesmo!
(Autor: Luís Carlos da Fonseca Monteiro de Barros)
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