Campos por onde nunca passarei
no céu esverdeado deste agosto
- que me importa o que serei
se meu ser é um sol já posto.
Findo talvez – e todo branco
envolto em terra, escuro mosto.
Onde imaginar o que é franco
senão na limpidez só deste rosto?
Se morre agosto, outro tempo
sucede imutável ao próprio vento.
Campos sei, tão cheios de encantos
e tão devastados no momento
que são Campos e campos
ofertados a todos os espantos.
(Autor: Lúcio Cardoso)
no céu esverdeado deste agosto
- que me importa o que serei
se meu ser é um sol já posto.
Findo talvez – e todo branco
envolto em terra, escuro mosto.
Onde imaginar o que é franco
senão na limpidez só deste rosto?
Se morre agosto, outro tempo
sucede imutável ao próprio vento.
Campos sei, tão cheios de encantos
e tão devastados no momento
que são Campos e campos
ofertados a todos os espantos.
(Autor: Lúcio Cardoso)
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