Ah, rio de esperadas margens
De coloridas águas
De imprevistas mágoas
De coloridas águas
De imprevistas mágoas
Ah, rio meu de braços frágeis
De feminina forma, se afogando
No vazio de teus peixes
De feminina forma, se afogando
No vazio de teus peixes
Ah pobre rio sem sementes
Os anzóis não mais te visitam
O povo não come em tuas águas
As multinacionais deixaram em ti
águas turbulentas, criminosas,
águas que não afluem, não somam
Águas que subtraem
E as dragas
Vão dragando o que resta de ti
- As pedras
Os anzóis não mais te visitam
O povo não come em tuas águas
As multinacionais deixaram em ti
águas turbulentas, criminosas,
águas que não afluem, não somam
Águas que subtraem
E as dragas
Vão dragando o que resta de ti
- As pedras
(Autor: Ronald Claver)
Nenhum comentário:
Postar um comentário