Category: | Books |
Genre: | Literature & Fiction |
Author: | Anita Shreve |
Sinopse: Há autores que se destacam pela forma como nos conseguem fazer viajar, outros pelas suas personagens, sempre tão cativantes e reais, outros ainda, pelas histórias que nos contam e que têm o dom de nos fazer pensar. Para mim Anita Shreve destaca-se simplesmente pela forma como escreve. O tal tom calmo e quase melancólico com que nos vai contando uma história aparentemente simples, mas que contrasta por completo com as situações descritas e os sentimentos envolvidos e que arranca de nós um envolvimento muito forte tanto para com a história como para com as personagens.
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Esta história tem por base um acontecimento que teve lugar no final do século XIX nas Ilhas Shoals, na costa do Maine. A ilha em questão, conhecida como Smuttynose é, ainda hoje, um lugar de uma beleza agreste e hostil que não deixa indiferente quem a visita. A meu ver a hostilidade do lugar é na verdade um sinônimo para os eventos que ali aconteceram, tanto os do passado (reais e ficcionados pela autora), como os atuais, que talvez se possa considerar a história em primeiro plano.
É fantástica a forma como saltamos entre épocas e acontecimentos. Se o leitor pensa que ficará confuso, que se desengane, pois esses “saltos” são feitos de uma maneira tão simples e ao mesmo tempo tão subtil, que logo após as duas ou três primeiras palavras do novo parágrafo já nos apercebemos que tudo mudou.
Foi uma leitura surpreendente que teve uma vez mais o condão de por os meus sentimentos à flor da pele e cujo final me apanhou de surpresa. Um livro muito, muito bom.
Recomendo!
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Esta história tem por base um acontecimento que teve lugar no final do século XIX nas Ilhas Shoals, na costa do Maine. A ilha em questão, conhecida como Smuttynose é, ainda hoje, um lugar de uma beleza agreste e hostil que não deixa indiferente quem a visita. A meu ver a hostilidade do lugar é na verdade um sinônimo para os eventos que ali aconteceram, tanto os do passado (reais e ficcionados pela autora), como os atuais, que talvez se possa considerar a história em primeiro plano.
É fantástica a forma como saltamos entre épocas e acontecimentos. Se o leitor pensa que ficará confuso, que se desengane, pois esses “saltos” são feitos de uma maneira tão simples e ao mesmo tempo tão subtil, que logo após as duas ou três primeiras palavras do novo parágrafo já nos apercebemos que tudo mudou.
Foi uma leitura surpreendente que teve uma vez mais o condão de por os meus sentimentos à flor da pele e cujo final me apanhou de surpresa. Um livro muito, muito bom.
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