UMA NÉVOA DE OUTONO O AR RARO VELA

Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.

Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]

(Autor: Fernando Pessoa)

  

  

 

 


 

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Verbos em Poema

Através deste poema,
Vai ser mais fácil aprender,
Uma classe de palavras,
Que apresento a você!
São ações que praticamos,
São ações que recebemos,
São ações da natureza,
São os "Verbos", com certeza!

Acontecem no Presente,
Leio... entendo ... aprendo!
No Passado aconteceram,
Li ... entendi ... aprendi!
No Futuro! Ah! Já sei!
Lerei ... e assim entenderei!
Não esqueçam ... nunca mais:
Presente, passado e futuro,
São os três tempos verbais!

Lendo ... entendendo ... aprendendo
No Gerúndio eles estão
Lido ... entendido ... aprendido,
Eis o Particípio então!
Ler ... entender ... aprender...
Infinitivo em ação!
Aprendendo um pouco mais:
Gerúndio, Particípio e Infinitivo,
São as três formas nominais!

Ainda temos os modos,
Em que os verbos acontecem!
Ao mandar! Eis aí o Imperativo
Estude...leia... entenda!
Se há dúvida ... é o tal Subjuntivo
Se estudasse ... se eu fosse...
Na certeza: ele estuda, logo aprende!
É o modo Indicativo!

É importante lembrar,
Que as ações da natureza,
Não se deve conjugar!
Eu não chovo... tu não nevas!
Mas, ajudar... dividir...
Aconchegar... e amar!
São simples ações humanas...
Vale a pena conjugar!
Vamos então praticar?

(Autora: Maria Marlene)

Nenhum comentário: