No relógio as horas
batem,
Corre manso o rio das contas
Levando no faz de contas
Tantas vidas pelas margens!
Corre manso o rio das contas
Levando no faz de contas
Tantas vidas pelas margens!
Batem as horas no relógio
Na parede do sobrado,
Tangem almas no assombrado,
Queixas gemem em velório
Nas paixões das horas vagas,
Vagos amores lá dormem,
No peito de amantes sobem,
Saudades, suspiros vagos...
(Autor: Charles Fonseca)
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